Bradley Cooper causa polêmica entre judeus com novo filme da Netflix
Ator e diretor interpreta Leonard Bernstein em ‘Maestro’ e foi acusado de praticar ‘jewface’
![Bradley Cooper durante '2013 Film Independent Spirit Awards' na praia de Santa Monica, Califórnia](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/06/celebridades-bradley-cooper-20130223-02-original1.jpeg?quality=90&strip=info&w=1040&h=585&crop=1)
Com a divulgação do trailer de Maestro, filme da Netflix protagonizado e dirigido por Bradley Cooper, diversos espectadores apontaram o uso exagerado de uma prótese de nariz pelo ator para dar vida a um dos gênios da música clássica, o maestro Leonard Bernstein (1918-1990). Segundo as críticas, Cooper fez “jewface”, termo pejorativo sobre alguém que se passa por um judeu – assim como “blackface” ou “yellowface”, sobre atores brancos que se passam por negros ou asiáticos com maquiagem.
![MAESTRO Carey Mulligan e Bradley Cooper como Leonard Bernstein no filme 'Maestro' -](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2023/08/DSC03968bw_rt.jpg?quality=90&strip=info&w=1024&crop=1)
Em resposta, a família de Bernstein divulgou um comunicado defendendo o uso da prótese para que o ator se parecesse mais com o músico. “Bradley Cooper nos incluiu em cada etapa dessa jornada maravilhosa de fazer um filme sobre nosso pai”, afirmaram os três filhos de Bernstein, Jamie, Alexander e Nina. “Estamos tocados com seu comprometimento e sua paixão pela música do nosso pai, e como ele trouxe um coração aberto para esse retrato.” Maestro estreia em 7 de dezembro nos cinemas, antes de ir para a Netflix, no dia 21.