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A reação de artistas à demissão de atriz de ‘Pânico’ por apoio à Palestina

Olivia Colman está entre os 1.300 signatários de uma carta que acusa instituições culturais de "reprimirem perspectivas palestinas"

Por Gabriela Caputo Atualizado em 9 Maio 2024, 18h51 - Publicado em 1 dez 2023, 16h31

A demissão da atriz Melissa Barrera da franquia Pânico por ter demonstrado apoio à Palestina repercutiu entre grandes nomes de Hollywood. Mais de 1.300 artistas assinaram uma carta de repúdio, alegando censura. O texto foi publicado pela Artists for Palestine UK, rede britânica de artistas e trabalhadores da indústria cultural fundada em 2015 em favor dos direitos palestinos e de uma resolução justa para todos no conflito entre Israel e Palestina. Entre os signatários estão personalidades como Olivia Colman, Harriet Walter, Aimee Lou Wood, Nicola Coughlan e Emma Seligman. “Longe de apoiar os nossos apelos ao fim da violência, muitas instituições culturais nos países ocidentais reprimem, silenciam e estigmatizam sistematicamente as vozes e perspectivas palestinas. Isto inclui atacar e ameaçar os meios de subsistência de artistas e trabalhadores artísticos que expressam solidariedade para com os palestinos, bem como cancelar espetáculos, exibições, palestras, exposições e lançamentos de livros”, diz a carta, dirigida ao setor das artes e da cultura.

O texto cita alguns incidentes que aconteceram neste contexto, incluindo a demissão de Barrera que veio à tona em 21 de novembro. Naquela mesma semana, a atriz se pronunciou sobre o caso pela primeira vez. “Continuarei falando em nome daqueles que mais precisam e defendendo a paz e a segurança, os direitos humanos e a liberdade. O silêncio não é uma opção para mim”, escreveu ela em uma publicação no Instagram. Desde o início do conflito, Melissa demonstrou apoio à Palestina e criticou as ações de Israel em Gaza em uma série de publicações nas redes sociais, chamando a retaliação ao Hamas de “genocídio” e “limpeza étnica”, termos descritos pela Spyglass, produtora de Pânico, como “incitação ao ódio”. Responsável pela demissão, a empresa disse em comunicado que tem “tolerância zero com o antissemitismo”.

No desabafo nas redes, a atriz negou as acusações e reforçou sua posição em relação ao conflito. “Em primeiro lugar, condeno o antissemitismo e a islamofobia. Condeno o ódio e o preconceito de qualquer tipo contra qualquer grupo de pessoas”, escreveu. “Como latina, uma mexicana orgulhosa, sinto a responsabilidade de ter uma plataforma que me dá o privilégio de ser ouvida e, portanto, tenho tentado usá-la para aumentar a conscientização sobre questões que me interessam e emprestar minha voz àqueles que precisam”, continuou Melissa.

Guerra Israel-Hamas

O conflito entre Israel e Hamas tem gerando retaliação em Hollywood. Além de Melissa, a atriz Susan Sarandon foi dispensada de sua agência pelo apoio à Palestina e a agente de talentos Maha Dakhil foi colocada nas cordas por descrever as ações em Gaza como genocídio, tendo que ser defendida por Tom Cruise diante de membros do Creative Artists Agency que queriam sua demissão. Jenna Ortega também deixou o elenco de Pânico — apesar da notícia ter sido divulgada logo após a demissão de Melissa, e ter sido lida como uma espécie de protesto, uma reportagem do Deadline afirma que a motivação foi um conflito de agendas da atriz.

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