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Por Lucilia Diniz
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Qualidade à mesa

Nova diretriz da OMS nos lembra da importância de uma alimentação balanceada

Por Lucilia Diniz
17 ago 2023, 17h51

Quando se fala em dietas, é muito comum olharmos para o corpo humano como uma máquina de calcular. Para se manter magro, não tem truque – segundo a crença mais difundida, é gastar mais calorias do que se ingere. Como ninguém pode ficar o dia todo só se exercitando para queimar tudo o que come, a conclusão lógica é: feche a boca.

É importante dizer que não estamos falando aqui apenas de emagrecer. Há muito tempo se apregoa que uma dieta hipocalórica, que mantém o corpo magro, é um caminho para a saúde e a longevidade. A silhueta não é só uma questão estética, pois associam-se à obesidade vários males, como diabetes e doenças cardiovasculares.

Combater esses males foi o principal objetivo da Organização Mundial de Saúde ao atualizar, recentemente, suas diretrizes sobre o consumo de gorduras e carboidratos como parte de uma dieta saudável. Não, a OMS não diz: corte-os. O que o órgão de fato diz me fez sorrir de satisfação, pois dá razão a algo que venho pregando há muitos anos: é possível emagrecer e manter-se magro comendo melhor, em quantidade e qualidade.

No aspecto da quantidade, a OMS recomenda que as calorias provenientes de carboidratos e gorduras não passe de 30%, em cada um dos casos. Quando se fala na qualidade, porém, entram os detalhes.

Dentro dos carboidratos, devem-se valorizar os complexos, que aportam mais fibras naturais ao organismo. Sem falar que os refinados podem levar a picos de açúcar no sangue. A prioridade vai para as frutas e legumes – pelo menos 400 gramas por dia.

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No caso das gorduras, a entidade não amolece. Ela deve, sim, ser ingerida, mas também tem de ser boa. Daqueles 30% devem-se privilegiar as insaturadas ou poli-insaturadas de origem vegetal, presente em oleaginosas e peixes, limitando as saturadas, como a manteiga, óleo de coco ou ghee, a 10% da dieta diária. A gordura trans, comum em ultraprocessados, deve ficar na casa dos 2%, e olhe lá.

Quando perdi metade do meu peso corporal e ganhei bem mais que isso em liberdade e qualidade de vida, aprendi que manter essa conquista dependia de equilíbrio e moderação. Nada de regimes, palavra carregada do peso da privação, mas sim uma alimentação consciente, em que quantidade e qualidade se somem, exatamente como o órgão que zela pela saúde do mundo todo diz em seu comunicado. Ou seja, não só tirar, tirar e tirar coisas do prato, mas também colocar nele o que nos faz bem. Não podemos esquecer que carboidratos e gorduras, frequentemente mal falados nas discussões sobre dietas, são essenciais para o bom funcionamento do organismo.

Uma nota final sobre outro tema que andou ocupando a OMS. Uma pesquisa que acaba de sair confirmou o elo de bebidas açucaradas com o câncer de fígado. Uma única latinha por dia aumenta em 85% o risco da doença em mulheres no pós-menopausa. Para um adulto de 70 kg, em qualquer fase da vida, seriam precisas mais de 66 latinhas diárias da versão sem açúcar para chegar perto do risco, conforme divulgado em outro estudo recente, sobre o qual falei também nesse espaço.

Ou seja: quando falamos em saúde, o perigo mora não apenas na falta de qualidade do que se ingere, mas também na falta de informação.

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