Desgastado com a farra montada por pastores evangélicos no Ministério da Educação, o presidente Jair Bolsonaro busca uma saída honrosa para o auxiliar que disse ter feito o que fez a pedido do chefe. A ideia de pedir ao ministro da Educação que se licencie do cargo ajuda a esfriar o caso sobre o direcionamento de verbas orçamentárias da pasta, sem jogar o aliado na fogueira.
O que se discute no Palácio do Planalto neste momento é a possibilidade de Ribeiro sair do governo na virada do mês, ao mesmo tempo em que ministros-candidatos terão de deixar seus cargos para disputar as eleições. Assim, seria possível tratar a saída como apenas mais uma das trocas que ocorrerão na Esplanada por conta da eleição. A substituição pode até seguir os mesmos moldes – escolher um quadro do segundo escalão para preencher a vaga.
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