Assine VEJA por R$2,00/semana
Cidades sem Fronteiras Por Mariana Barros A cada mês, cinco milhões de pessoas trocam o campo pelo asfalto. Ao final do século seremos a única espécie totalmente urbana do planeta. Conheça aqui os desafios dessa histórica transformação.
Continua após publicidade

Exposição na Bienal de Veneza discute o rápido crescimento das cidades

Mostra aponta que nunca os centros urbanos se expandiram e se multiplicaram tanto como nos últimos 25 anos

Por Mariana Barros Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 jul 2020, 22h35 - Publicado em 2 jun 2016, 08h06
  • Seguir materia Seguindo materia
  • bienal_veneza

    Publicidade

    Um dos projetos que valem a pena serem conferidos na Bienal de Arquitetura de Veneza é a exposição Conflitos da Era Urbana, com curadoria de LSE Cities, a área de estudos urbanos da London School of Economics. O intuito da mostra é revelar as principais tendências e desafios de metrópoles do mundo todo, ressaltando que os centros urbanos cresceram mais rapidamente nos últimos 25 anos do que em toda a história da civilização.

    Publicidade

    “Vilas de pescadores foram transformadas em megacidades e desertos se tornaram playgrounds urbanos. A velocidade e escala dessa transformação é sem precedentes. A cada hora, mais de 50 novos residentes chegam a cidades como Kinshasa (Congo) e Dhaka (Bangladesh)”, diz o texto de apresentação da exposição.


    LEIA TAMBÉM:
    Conheça as 7 cidades brasileiras representadas na Bienal de Arquitetura de Veneza

    Continua após a publicidade

     

    Publicidade

    Uma pesquisa feita em 186 cidades mostra que a população residente mais do que duplicou em 25 anos, enquanto suas pegadas ambientais aumentaram quase cinco vezes no mesmo período. Mas a densidade caiu, ou seja, se tornaram mais espalhadas, ao mesmo tempo em que espaços públicos abertos ficaram mais raros. Na África e na Ásia, que concentram 90% desse crescimento, o desenvolvimento urbano é pouco regulamentado ou nem sequer planejado.

    As consequências sociais e ambientais são enormes e atingem milhões de pessoas. “Cidades instantâneas de imensa fragilidade e precariedade aparecem durante a noite, enquanto outras lutam para tentar investir e planejar futuros urbanos capazes de se adaptar em resposta a necessidades, pressões e desejos ainda desconhecidos”, prossegue o texto.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Um bilhão de pessoas deve passar a viver em centros urbanos nas próximas décadas, o que representa uma oportunidade para as cidades de tentar fazer as coisas direito e assim acomodar o crescimento futuro ou ir pelo caminho mais difícil, impondo soluções inflexíveis. Algumas conseguirão crescer de forma mais equitativa e outras sofrerão com o crescimento desordenado.


    Por Mariana Barros

    >> Acompanhe o Cidades sem Fronteiras no Facebook // Siga no Twitter// E no Instagram

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.