A atriz Olivia Newton-John morreu ontem, na segunda-feira (8), aos 73 anos, após um longo tratamento contra o câncer. Ela foi diagnosticada com câncer de mama pela primeira vez em 1992. A doença voltou retornou em 2013 e atingiu também seu ombro, e voltou mais uma vez em 2017, daquela vez afetando também a base de sua espinha. E em 2018 a atriz revelou que o uso de cannabis foi fundamental durante o tratamento.
Em entrevista ao programa de TV australiano Sunday Night, Newton-John chamou a cannabis de “planta mágica e milagrosa” que a ajudou a enfrentar a dor. Segundo ela, em algumas ocasiões as dores eram tão intensas que afetavam sua mobilidade e impediam caminhadas por longas distâncias.
A erva era cultivada por seu marido, John Easterling, no rancho da família na Califórnia. “Tenho muita sorte de morar em um estado em que o cultivo é legal e de ter um marido que trabalha com plantas medicinais”, afirmou a atriz. Easterling é dono da Amazon Herb Company, empresa que produz medicamentos fitoterápicos e tem até produtos com castanha-de-caju na formulação.
Naturalizada australiana, Newton-John também contribuiu para as discussões sobre a legalização da cannabis na Austrália e mantinha uma uma fundação, Olivia Newton-John Cancer & Wellness Centre, dedicada a ajudar pacientes com câncer. A instituição foi fundada em 2012 em Melbourne.
A filha de Olivia, Chloe Lattanzi, também mantém uma fazenda no Oregon em que cultiva cannabis. A empresa começou a partir de um empréstimo que a atriz fez à filha para recomeçar a vida após um tratamento contra ao vício em álcool e cocaína.