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Caçador de Mitos

Por Leandro Narloch
Uma visão politicamente incorreta da história, ciência e economia
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Deveríamos lutar por igualdade de gênero da população carcerária?

Por Leandro Narloch
Atualizado em 31 jul 2020, 00h57 - Publicado em 13 jul 2015, 12h13
homens prisão

Em qualquer país, cerca de 90% dos presos são homens. Darwin explica.

 

Há frases curtas com um poder extraordinário de irritar as pessoas. No caso das feministas, um par de frases que as tira do sério é este aqui:

– Não é machismo, meu bem. É a natureza.

As mulheres se apegam mais aos filhos? Têm maior aversão ao perigo? Feministas não costumam gostar de explicações evolutivas para diferenças entre os sexos. Não basta explicar que admitir a herança evolutiva não implica em ter de seguir a natureza: elas dificilmente vão dar razão.

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Mal sabem as feministas que a natureza também joga a favor das mulheres.

É notícia velha, para os psicólogos evolutivos, que os homens são mais violentos e têm (principalmente os mais jovens) menor aversão ao risco. Dos casos de osteomelite pós-trauma (uma infecção nos ossos causada por fraturas graves), os homens são 90% das vítimas.  Têm menor expectativa de vida porque se arriscam em coisas que as mulheres consideram pura estupidez, como esta aqui:

men stairs

Em suma, os homens são, por natureza, mais tolos.

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Agora imagine o caso de um rapaz reclamando que vivemos numa ditadura matriarcal dado que os homens são nove entre dez presos. Estaria ele correto ao defender que só haverá justiça social quando as prisões tiverem metade homens e metade mulheres? Claro que não. Os homens são maioria dos presos simplesmente porque são mais violentos. Em qualquer época ou sociedade, cometem a larga maioria dos homicídios.

Também é assim no preço do seguro para carros. Mulheres pagam 10% menos no seguro que homens com as mesmas características. Com todo o mérito: mais cuidadosas, quando batem o carro elas causam apenas pequenas colisões que não chegam ao valor da franquia. Já os homens, tomados por uma sensação enganadora de segurança, com muito mais frequência fazem o carro abraçar postes. Deveriam os homens parar a Paulista em protesto contra a discriminação e o preconceito das seguradoras? Ou escrever textões no Facebook a favor da igualdade entre gêneros na hora de contratar um seguro? Não. Quem tem menor aversão ao risco deve pagar mais. Se algum homem reclamar disso, basta às mulheres (e às seguradoras) dizer o seguinte:

– Não é feminismo, meu bem. É a natureza.

 

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