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Terreiro de candomblé denuncia agressões e roubo no interior da Bahia

Para Babalorixá Rychelmy Imbiriba, ato foi demonstração de intolerância religiosa; caso aconteceu na cidade de Camaçari

Por Rodrigo Daniel Silva
Atualizado em 14 jan 2019, 17h12 - Publicado em 14 jan 2019, 12h00
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  • Na noite do último sábado (12), seis homens armados invadiram o Terreiro Ilê Axé Ojisé Olodumare, a Casa do Mensageiro, em Barra do Pojuca, na cidade de Camaçari, no interior da Bahia. e roubaram pertences do local. Na ação criminosa, o babalorixá Rychelmy Imbiriba e um fotógrafo foram agredidos com coronhadas na cabeça.

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    Em uma publicação no Instagram da Casa do Mensageiro, o babalorixá disse que o ato foi intolerância religiosa. Segundo testemunhas, os homens gritaram que era para acabar com os “macumbeiros”. Também relataram a tentativa dos bandidos de  levar celulares de pessoas que estavam no culto.

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    “Nesse momento, lembramos do quanto a nossa religião foi duramente perseguida pelo Estado e pela polícia. É impossível não lembrar do nosso ancestral, nosso avô Pai Procópio de Ogunjá, que tanto foi perseguido como alvo de violência policial. E, apesar de toda a perseguição, se manteve firme na fé e seguindo na religião. Hoje, somos alvo da violência que assola toda a nossa sociedade, acrescida da violência religiosa”, declarou.

    No Instagram, a cantora e bailaria Nara Couto, que é filha de santo da Casa do Mensageiro, compartilhou a mensagem do Babalorixá e disse que ficou “devastada, horrorizada e profundamente triste”. “Foi um total desrespeito. Não foi apenas um roubo, um furto. Eles também afrontaram os orixás, colocaram o dedo na cara do santo. Orixá não é violência. É realmente muito triste”, disse, ao jornal Correio.

    Em nota, a assessoria de comunicação da Polícia Civil informou que o caso foi registrado na Delegacia de Monte Gordo e que as investigações estão em curso.

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