Três anos depois do palavrório sobre Neymar e Ganso, o neurônio solitário deve ter algo a dizer sobre Ronaldinho Gaúcho
Em 11 de maio de 2010, depois da divulgação da lista de jogadores convocados pelo técnico Dunga para representar o Brasil na Copa da África do Sul, a candidata Dilma Rousseff foi convidada a comentar a ausência de Neymar e Ganso. A resposta, como constatou o texto republicado na seção Vale Reprise e comprova o […]
Em 11 de maio de 2010, depois da divulgação da lista de jogadores convocados pelo técnico Dunga para representar o Brasil na Copa da África do Sul, a candidata Dilma Rousseff foi convidada a comentar a ausência de Neymar e Ganso. A resposta, como constatou o texto republicado na seção Vale Reprise e comprova o vídeo que eternizou a histórica fala em dilmês de boleiro, resultou num dos momentos mais eletrizantes do Discurso sobre o Nada:
“Na minha humildade, né, no meu chinelo da minha humildade, eu gostaria muito de ver o Neymar e o Ganso. Porque eu acho que 11 entre 10 brasileiros gostariam. Porque deu alegria ao futebol. Porque, a gente… Eu vi. Cê veja, eu já vi. Parei de vê, voltei a vê. E acho que o Neymar e o Ganso têm essa capacidade. Fazê a gente olhá.. Porque é uma coisa que, né, mexe com a gente. Tem esse lado brincalhão e alegre.”
Alguém precisa perguntar à presidente o que achou da relação dos convocados por Felipão nesta terça-feira ─ e, principalmente, da exclusão de Ronaldinho Gaúcho. Nascido no Estado onde Dilma passou a maior parte da vida, a estrela esquecida hoje brilha no Atlético Mineiro, cuja sede fica na cidade onde Dilma nasceu. O neurônio solitário deve ter algo a dizer. Tomara que sim. Nesse caso, vem aí outro besteirol campeão.