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Augusto Nunes

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“RJ que eu sempre hei de amar” e outras notas de Carlos Brickmann

Os narcotraficantes herdaram o poder dos bicheiros, multiplicando-o ao torná-lo mais sangrento

Por Augusto Nunes Atualizado em 4 jun 2024, 18h56 - Publicado em 19 nov 2017, 06h56
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  • Publicado na coluna de Carlos Brickmann

    Um sucesso de 1954, de Fernando Martins e Victor Simon, com os Anjos do Inferno, era explícito e verdadeiro: “Rio de Janeiro, cidade que nos seduz, de dia falta água, de noite falta luz”. Meu pai contava que já nos anos 30, quando estudava Medicina no Rio, luz e água faltavam na cidade.

    Foram décadas de queixas. Bastou um grande Governo, o de Carlos Lacerda, para que o problema da água fosse resolvido (o que vale até hoje, mais de 50 anos depois). E bastou que a Eletrobrás pusesse ordem na casa para que o problema da eletricidade fosse resolvido: hoje, há água e há luz.

    O problema agora é a insaciável máquina de corrupção, unida ao tráfico e ao contrabando. Os narcotraficantes herdaram o poder dos bicheiros, multiplicando-o ao torná-lo mais sangrento. Agora? Isso vem de longe – o governador Brizola apôs obstáculos ao trabalho policial na década de 1980, há quase 40 anos; parte significativa da classe média, média-alta e rica se rendeu aos secos e molhados; o eleitorado perdeu oportunidades excelentes de eleger políticos corretos, como Fernando Gabeira, para escolher, veja só, Sérgio Cabral (Miro Teixeira, embora politicamente oscilante, manteve-se livre de acusações e ninguém duvidou de suas boas intenções).

    Mas a vida segue. O paraense Billy Blanco, com Tom Jobim, compôs a Sinfonia do Rio de Janeiro. O Rio é a cidade, cidade mágica, que o mineiro Ruy Castro escolheu como sua. Quando o Rio vai bem, o Brasil vai bem.

     

    Cultura útil

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    A cornucópia (em latim, o chifre da abundância) representava, no ritual pagão de Roma, a fertilidade, a fortuna, as riquezas da Terra. A palavra é hoje pouco usada – até porque, com essa história de corno, pode parecer indecente. E é indecente, mas não pelo corno: por representar as riquezas da Terra, simboliza também certas fortunas que apareceram do nada.

     

    Dinheiro vem…

    O Ministério Público Federal em Brasília pediu ao juiz Vallisney de Oliveira que bloqueie R$ 21,4 milhões das contas do ex-presidente Lula e de um de seus filhos, Luís Cláudio. No processo a que se refere esse bloqueio, Lula é acusado de tráfico de influência na compra, pelo Brasil, dos caças supersônicos Grippen, da empresa sueca Saab. Detalhe curioso, que pode ter várias interpretações: na negociação com o Brasil, cada caça saiu por US$ 150 milhões. Alguns anos depois, a Suíça rejeitou a compra, por julgar excessivo o preço de US$ 140 milhões por caça. Diferenças nos modelos podem explicar a diferença de US$ 10 milhões por caça; ou não. Considerando-se o bloqueio de R$ 10 milhões já determinado pelo juiz Sérgio Moro, nos últimos meses Lula teve suspenso o acesso a mais de R$ 30 milhões de seus bens. Considerando-se os salários que recebeu nos seus anos de serviço, seus cachês de conferencista devem ter sido excelentes.

    A defesa de Lula diz que ele e o filho não interferiram no negócio, feito integralmente de acordo com os pareceres técnicos da Aeronáutica.

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    …dinheiro vai

    Luiz Marinho, um dos dirigentes petistas mais próximos de Lula, que há pouco deixou a Prefeitura de São Bernardo e é cotado para disputar pelo PT o Governo paulista, também foi denunciado à Justiça: ele é acusado, em companhia de empreiteiros, de fraudes nas concorrências para a construção do Museu do Trabalhador. As acusações envolvem uso de empresa de fachada, cláusulas de restrição à competitividade e propostas “de cobertura”, cuja utilidade é dar ao vencedor previamente definido a garantia de que seus preços serão os mais baixos. Duas das empresas que o Ministério Público aponta como participantes das fraudes venceram 19 licitações para a execução das obras públicas mais lucrativas durante a administração do prefeito Luiz Marinho.

     

    Chico Xavier…

    O desenhista Maurício de Souza, criador da Turma da Mônica, já premiado pela ONU por uma notável historia que demonstra a imbecilidade do racismo, acaba de colocar seus personagens num livro infantil sobre um dos maiores médiuns brasileiros, Francisco Cândido Xavier. No livro, Mauricio e a Turma da Mônica mostram grandes exemplos de Chico Xavier; o novo personagem André, primo de Cascão, apresenta aos leitores 25 ensinamentos do líder espírita. Há histórias inéditas de pessoas que conviveram diretamente com Chico Xavier e dele receberam lições de vida.

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    …em quadrinhos

    Cebolinha se surpreende ao saber que Chico Xavier doou todo o dinheiro que ganhou com milhões de livros vendidos a instituições de caridade – “ele podelia ter ficado lico!” André lembra que Chico Xavier escrevia por amor, e uma vez disse: “Ame sempre porque isso faz bem a você, não por esperar algo em troca”. São 64 páginas por R$ 11,00.

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