Oliver: O feriado do Fernando
Eu convidaria os leitores deste nobre espaço de contendas a ouvirem o discurso de Fernando Holiday do MBL. Um discurso censurado na TV Câmara. Um discurso que não tem espaço na tal “mídia” controlada e manipulada por uma esquerda nojenta.
Eu convidaria os leitores deste nobre espaço de contendas a ouvirem o discurso de Fernando Holiday do MBL. Um discurso censurado na TV Câmara. Um discurso que não tem espaço na tal “mídia” controlada e manipulada por uma esquerda nojenta.
Há exatos 28 anos, tive o privilégio de trabalhar diretamente com o jornalista Roberto Marinho, num projeto capitaneado pela sua Fundação para trazer a exposição de Gaudí e Miró ao Rio de Janeiro. Conheci um homem íntegro, um lutador verdadeiro. Um ser humano inteligente e sensível que, impressionado com a nossa dedicação ao projeto, fez chegar ao apartamento onde eu morava uma cesta de frutas frescas, que fizeram a festa de todo o prédio.
Quanta diferença para os atuais mandantes da mesma empresa que, acuados pela realidade, preferem o pusilânime silêncio ao grito de independência que já invade as gargantas sequiosas por justiça. Não sei como dormem esses ilustres senhores. Gostaria de saber como vão pra casa e brincam com os filhos, ou como se diverte com o cachorro aquele apresentador do ainda maior telejornal do país, que cumpre a tarefa de sentar sobre os fatos e a verdade, e esquecer que o rei dos ladrões é investigado no mundo todo por seus crimes hediondos.
Negro, pobre e homossexual, nas palavras do próprio orador. E íntegro. Isso é o que revolta os Wyllys, as Casés, as Feghalis e a cumpanheirada toda. O moço do MBL não cabe nos rótulos toscos que essa gente brande para tanger em ferro e fogo, na marca bovina de um rebanho de crédulos e entusiastas dessa esquerda marreta que não é solução para o nosso país. A solução é LIBERDADE. O grito lancinante do verdadeiro Coração Valente, e não essa jeca embusteira que se faz passar pelo que não é.
Se ainda me orgulho de ser brasileiro é porque pessoas como o Fernando ainda sobem à tribuna, mesmo sob cerrada censura dos calhordas com mandato, para dizer o que pensa e como pensa este nosso país. Ele sim me representa. Teria meu voto hoje mesmo. Aliás, por onde anda a oposição oficial Ela ouviu o discurso? Ou estava dormindo, na porta da sala onde se apurou o pleito presidencial de outubro passado? E ainda há pessoas que vêem diferentes os iguais. Não vêem que o mundo foi rodando. E já que um dia montei agora sou cavaleiro, laço firme e braço forte, num reino que não tem rei.