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Ministério Público Federal denuncia Rose Noronha por improbidade administrativa

O site do Globo acaba de piorar o fim de semana do ex-presidente Lula com um post que exumou Rosemary Noronha, ex-segunda-dama, ex-chefe do escritório da Presidência da República em São Paulo e quadrilheira posta em recesso pela Polícia Federal. Alvo de uma ação criminal por corrupção passiva, tráfico de influência e falsidade ideológica, Rose […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 01h22 - Publicado em 15 Maio 2015, 19h29

rosemary

O site do Globo acaba de piorar o fim de semana do ex-presidente Lula com um post que exumou Rosemary Noronha, ex-segunda-dama, ex-chefe do escritório da Presidência da República em São Paulo e quadrilheira posta em recesso pela Polícia Federal. Alvo de uma ação criminal por corrupção passiva, tráfico de influência e falsidade ideológica, Rose foi denunciada pelo Ministério Público Federal, há duas semanas, por improbidade administrativa. Confira o restante da notícia que vai esticar por algumas horas, nesta sexta-feira, a agenda de acordos impublicáveis, conversas secretas e conchavos criminosos mantida em sigilo pelo Instituto Lula:

Na denúncia apresentada no dia 30 de abril, são listados os favores recebidos pela ex-chefe do escritório da Presidência para fazer indicações de nomeações e marcar reuniões para o ex-diretor da Agência Nacional de Águas Paulo Vieira. Rose também é acusada de indicar o irmão de Paulo, Rubens Vieira, para a diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Os irmãos Viera comandariam uma quadrilha de venda de pareces em órgãos federais. Eles também foram denunciados por improbidade administrativa na nova ação proposta pelo MPF.

Ao analisar a denúncia de improbidade administrativa, o juiz José Henrique Prescendo, da 22ª Vara Cível Federal, disse que entre Rose e os irmãos Vieira “havia uma identidade de propósito consistente em se beneficiarem reciprocamente através das diversas condutas ímprobas que lhes são imputadas”. O juiz cita o favorecimento da empresa Tecondi, que explora terminais no Porto de Santos (SP), em processos no Tribunal de Contas da União (TCU) e na Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e ingerência da ex-chefe do escritório da Presidência da República no Ministério da Educação.

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A Operação Porto Seguro revelou que Rose obteve para o seu ex-marido José Cláudio Noronha um diploma universitário falso para que ele pudesse ser nomeado para o conselho de administração da BrasilPrev, seguradora do Banco do Brasil. José Cláudio também foi denunciado por improbidade administrativa, assim como José Batista de Oliveira Vasconcelos, outro ex-marido de Rose. A empresa de Vasconcelos conseguiu um contrato com a Cobra, braço tecnológico do Banco do Brasil.

Durante as investigações, foi descoberto ainda que Rose e Paulo Vieira planejavam abrir uma escola de inglês. A unidade, da rede Red Ballon, registrada em nome de Meline e Mirelle, as duas filhas de Rose, e de seu ex-marido Noronha, começou a funcionar no início do ano passado, em São José dos Campos (SP).

Ao analisar a denúncia de improbidade administrativa, o juiz Prescendo declinou da competência para conduzir a ação e determinou a remessa do processo para Brasília porque outras ações civis relacionadas à Operação Porto Seguro já correm na capital federal. O juiz determinou ainda o sigilo sobre o processo por causa da existência de documentos decorrentes da quebra de sigilo telefônico, fiscal e bancário dos réus. O Ministério Público Federal recorreu para que o processo seja mantido em São Paulo.

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