Último mês: Veja por apenas 4,00/mês
Imagem Blog

Augusto Nunes

Por Coluna Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Com palavras e imagens, esta página tenta apressar a chegada do futuro que o Brasil espera deitado em berço esplêndido. E lembrar aos sem-memória o que não pode ser esquecido. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Editorial do Estadão: Indicadores de inadimplência continuam altos

Atrasos refletem, acima de tudo, o grau de dificuldades do País para retomar o ritmo da atividade econômica

Por Augusto Nunes Atualizado em 30 jul 2020, 19h34 - Publicado em 13 jul 2019, 17h52

Um total de 62,8 milhões de consumidores tinham alguma conta em atraso em maio, segundo a consultoria Serasa Experian. Houve queda de 0,7% em relação a abril, mas o número continua sendo muito elevado, superando em 2,2% o porcentual registrado em maio de 2018. Mais do que sinal de maus costumes, a inadimplência reflete a aguda dificuldade das famílias de quitar dívidas referentes tanto a serviços essenciais — como os prestados por concessionárias de luz e água —, como compromissos com instituições financeiras. Os atrasos refletem, acima de tudo, o grau de dificuldades do País para retomar o ritmo da atividade econômica.

Salvo maio, o número de inadimplentes cresceu sem interrupção nos primeiros meses do ano. Passou de 62,2 milhões em janeiro e fevereiro para 63 milhões em março e 63,2 milhões em abril. A redução dos atrasos em maio, segundo o economista Luiz Rabi, da Serasa, deve-se ao recuo da inflação, dada a “normalização dos preços dos alimentos”, que liberou renda para as famílias. Mas a queda da inadimplência, diz Rabi, “ainda não sinaliza tendência, uma vez que outras variáveis que também afetam a inadimplência, como o desemprego, ainda estão em patamares elevados”.

Entre maio de 2018 e maio de 2019, cresceram os atrasos de pagamento em contas de eletricidade, água e gás. São dívidas em que o custo do atraso é pequeno comparativamente ao das dívidas com bancos e em que os serviços só são cortados após três meses de inadimplência. Mas os maiores atrasos estão em bancos e cartões de crédito. A distribuição da inadimplência mostra que jovens residentes na periferia, que têm peso de 16,8% na população, representam 32% dos endividados em atraso.

No plano geográfico, os porcentuais mais altos de inadimplência estão em Roraima, Amapá, Amazonas e Acre. Os menores estão em Santa Catarina, Paraíba, Rio Grande do Sul, Paraná, Bahia e Piauí, mesclando, portanto, áreas mais e menos desenvolvidas. Em São Paulo, os atrasos de 42,1% da população adulta superam a média do País (40,1%).

O esforço de acertar contas é visível nos saques das cadernetas e na tomada de linhas de crédito mais baratas para quitar as mais caras. Um ajuste maior poderia ser obtido após a liberação de recursos como os do FGTS e do PIS-Pasep, como fez o governo Temer.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

1 Mês por 4,00

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.