Assine VEJA por R$2,00/semana
Augusto Nunes Por Coluna Com palavras e imagens, esta página tenta apressar a chegada do futuro que o Brasil espera deitado em berço esplêndido. E lembrar aos sem-memória o que não pode ser esquecido. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

De onde vêm as palavras: Dar uma de João-sem-braço

As origens de João-sem-braço, trazidas por Deonísio da Silva

Por Branca Nunes Atualizado em 30 jul 2020, 21h41 - Publicado em 2 out 2016, 12h02
  • Seguir materia Seguindo materia
  • deonisio1

    Publicidade

    A expressão “joão-sem-braço” designa o preguiçoso, o omisso ou o trapaceador.

    Publicidade

    Originalmente, o pedinte amarrava sob a roupa um dos braços ou os dois, fingindo ser mutilado de guerra para obter a esmola pretendida, dando uma de joão-sem-braço.

    Mas havia outros sinceros joões-sem-braços, muitos dos quais eram atendidos pelas Santas Casas de Misericórdia, a primeira das quais foi fundada em Portugal, no século XV, pela rainha Dona Leonor, a “princesa perfeitíssima”.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    No Rio, a Rua dos Inválidos atesta a tradição. Ela ainda conserva o mesmo nome que tinha em fins do século XVIII, por ter sido edificado ali um asilo para militares reformados, isto é, aposentados. Eles estavam temporariamente impedidos de trabalhar. E muitos  iam para a rua mendigar.

    A expressão tem fundas raízes históricas. Portugal formou-se e consolidou seu poder por meio de sucessivas guerras, travadas no próprio território ou em suas colônias, produzindo muitos mutilados de guerra.

    Publicidade

    Confira aqui outros textos de Deonísio da Silva

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.