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Cordel de Raimundo Cazé: ‘Três letras que incomodam o PT’

RAIMUNDO CAZÉ Que nunca faltem três letras Nas lamúrias do PT Embora haja vinte e seis Pra quem aprendeu a ler. Refiro-me concretamente A apenas três: FHC. São três letras que abreviam Fernando Henrique Cardoso. É o pesadelo de Lula, Um político mafioso Que usa o adversário No sofrimento e no gozo.

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 02h04 - Publicado em 21 fev 2015, 18h16
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  • RAIMUNDO CAZÉ

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    Que nunca faltem três letras
    Nas lamúrias do PT
    Embora haja vinte e seis
    Pra quem aprendeu a ler.
    Refiro-me concretamente
    A apenas três: FHC.

    São três letras que abreviam
    Fernando Henrique Cardoso.
    É o pesadelo de Lula,
    Um político mafioso
    Que usa o adversário
    No sofrimento e no gozo.

    Em dois mandatos seguidos,
    Lula nunca apurou
    Os erros de FHC
    Que tanto denunciou.
    Houve momentos em que
    Ele até o elogiou.

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    Dizer que FHC
    Arruinou a Petrobras
    Num tempo já tão distante
    (Quase quinze anos atrás)
    Não deixa de ser bizarro
    E duvidoso demais.

    Durante seus dois mandatos
    Lula não soube de nada
    Ou então guardou silêncio
    De forma premeditada,
    Como quem quisesse andar
    Tranquilo na mesma estrada.

    Agora que está perdido,
    Vendo o caminho estreitar,
    Lula não faz um discurso
    Sem as três letras citar:
    É FHC aqui,
    É FHC acolá.

    Até uma CPI
    Voltada pro Petrolão
    Teria que retroagir
    No tempo e na vastidão
    De forma a intimidar
    O grosso da oposição.

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    De repente FHC,
    Por Lula sempre citado,
    Teria que reviver
    Todo o seu longo passado
    Devendo então responder
    Pelo que estivesse errado?

    Impeachment para o PT
    Seria golpe de estado.
    Mas o de Collor não foi,
    Eis que por ele pregado.
    Só a Dilma é que não pode
    Ter seu mandato cassado?

    A petezada defende
    Respeito ao eleitor,
    Mas finge que não entende
    O que Dilma aprontou,
    Praticando tudo aquilo
    Que em campanha condenou.

    Ameaça retirar
    Do pobre trabalhador
    Aquilo que a duras penas
    O coitado conquistou,
    Coisa que nenhum governo
    Algum dia imaginou.

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    Maltrata o aposentado
    Como se fosse o demônio,
    Fitando com desagrado
    Seu suado patrimônio
    Qualquer que seja a fortuna
    Fruto de um longo sonho.

    Aumenta o custo de vida
    Nas alturas do avião,
    Encarecendo a comida
    Desde o arroz com feijão
    Sem aumentar os salários
    Na devida proporção.

    Foi o PT que ensinou
    Malandro a se rebelar,
    Invadir propriedade
    Quebrar tudo, espraguejar
    E depois cair no mundo
    Sem a despesa pagar.

    Quem está na oposição
    Jamais deve protestar:
    É acusado de golpe.
    Tem que sofrer e calar.
    Caso contrário é golpista
    Do regime militar.

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    Liberdade de expressão,
    Para o PT, é golpismo.
    Pensa em controlar a mídia
    Como faz o comunismo
    E não quer que as pessoas
    Tenham medo desse abismo.

    Manda dinheiro pra Cuba
    E deixa faltar no Brasil.
    Sobe o litro de gasolina
    Sem que aumente o barril
    E mente todos os dias
    Como em primeiro de abril.

    O PT que tanto prega
    A igualdade social
    Vende ilusão e entrega
    Ruína descomunal.
    Nivela tudo por baixo,
    Maldizendo o capital.

    Enquanto ataca a elite,
    Igualada à burguesia,
    O petista não consegue
    Abrir mão da regalia.
    Acumula patrimônio
    Vinte e quatro horas por dia.

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    O exemplo de pobreza
    Era o Lula operário.
    Vivendo na esperteza,
    Ludibriando o otário,
    Hoje vive na riqueza
    Como um grande milionário.

    O fato é que neste mundo
    O diabo tem os seus.
    O PT segue à risca
    A doutrina de Mateus,
    Enquanto o povo humilhado
    Entrega tudo pra Deus.

    Mas chegará o momento
    Em que o povo, maltratado,
    Usará de um instrumento
    Até hoje mal usado:
    O voto como castigo
    A quem o tem enganado.

    Talvez tenha sido bom
    Que o PT governasse,
    Para que o povo entendesse
    Como a maldade nasce
    E assim sobrevivesse
    Ao fanatismo de classe.

    Se em tantos anos de mando
    O PT só se queixou
    Dos ricos e da elite
    Que a ela se juntou,
    Em ninguém mais mete medo:
    Seu mundo desmoronou.

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