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As vigarices do Segundo Tempo afastam o ministro da tapioca dos cofres olímpicos

Em maio do ano passado, quando Lula ameaçou instalar o companheiro Orlando Silva no comando da Autoridade Pública Olímpica, escrevi um post sobre o único ministro do Esporte do mundo que chegou ao cargo porque é comunista. Ele acha que badminton é nome de algum rapper americano e desconfia de que taekwondo é uma bebida […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 12h46 - Publicado em 21 fev 2011, 20h05

Em maio do ano passado, quando Lula ameaçou instalar o companheiro Orlando Silva no comando da Autoridade Pública Olímpica, escrevi um post sobre o único ministro do Esporte do mundo que chegou ao cargo porque é comunista. Ele acha que badminton é nome de algum rapper americano e desconfia de que taekwondo é uma bebida japonesa que vai bem com sushi, mas o ocupante do posto não precisa entender sequer de futebol. Como Lula ensinou e Dilma Rousseff aprendeu, o Ministério do Esporte deve ser comandado por um dirigente do PCdoB. Só isso. E isso Orlando Silva é.

O texto sobre o ministro que compra até tapioca com cartão corporativo, reproduzido na seção Vale Reprise, deve ser atualizado com a incorporação de duas notícias recentes. A primeira é surpreendentemente boa: Dilma Rousseff pretende entregar a Henrique Meirelles a gerência da APO. A segunda é previsivelmente má: neste fim de semana, Orlando Silva voltou às páginas político-policiais puxando o cortejo de trampolinagens que reduziram o programa Segundo Tempo a outra fantasia confinada no Brasil Maravilha do cartório.

No papel, o projeto não para de “criar núcleos esportivos para oferecer a crianças e jovens carentes a prática de esporte após as aulas e também nas férias”. Na prática, transformou-se num instrumento eleitoreiro a serviço do PCdoB, explorado em parceria por dirigentes do partido e vigaristas amigos. Só em 2010, descobriu o Estadão, R$ 30 milhões saíram pelo ralo dos convênios ou contratos com ONGs malandras e entidades  fantasmas. O rombo é certamente bem maior: a quantia divulgada pelo jornal é dinheiro de troco para o recordista brasileiro em salto sobre o orçamento, modalidade não-olímpica introduzida por Orlando Silva nos Jogos Panamericanos de 2007.

A notícia ruim tem seu lado bom. Como não para de tentar explicar o naufrágio de mais um programa social, o ministro do Esporte não pode usar a voz para continuar implorando a Dilma que o presenteie com o lugar reservado a Henrique Meirelles. Como falta coragem para demitir o ministro, a presidente ganhou um poderoso argumento para ao menos manter o companheiro do PCdoB longe da verba de R$ 30 bilhões (e dos 400 cargos de confiança) que tornam a APO a sigla dos sonhos de todos os aliados.  Pode-se imaginar o que faria com um cofre desse porte quem usa a gazua até em quadras esportivas para crianças pobres.

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