A TV Cultura demorou cinco dias para ressuscitar o áudio do Roda Viva com Hebe Camargo. Na gravação divulgada pela emissora, continuo identificado como Augusto “Mendes”. Os entrevistadores irrompem frequentemente na telinha sem legendas contendo o nome e o sobrenome de cada um. Gravado há 25 anos, o Roda Viva estrelado por Hebe merecia uma introdução que, além de registrar a morte de entrevistada, destacasse pelo menos o comovente monólogo de 14 minutos. Os responsáveis pela coisa acharam tudo isso dispensável.
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Não é de hoje que a TV Cultura parece sonhar com a audiência zero. Mas nunca se perseguiu tal meta com tamanha obstinação e tanta eficácia. Pelo andar da carruagem, desta vez vai chegar lá.
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