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Testosterona pode induzir comportamento egoísta

Ação é contrária aos efeitos provocados pelo hormônio feminino ocitocina

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h47 - Publicado em 1 fev 2012, 16h43
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  • O hormônio testosterona está ligado ao egoísmo, segundo uma pesquisa inglesa. Em testes feitos por cientistas da University College London, na Grã-Bretanha, mulheres que tomaram doses do hormônio masculino mostraram comportamento egocêntrico quando tinham de lidar com problemas em pares. Quando os pesquisadores ministraram placebo às voluntárias antes dos testes, elas cooperaram entre si. O estudo ajuda a explicar como os hormônios moldam o comportamento humano.

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    TESTOSTERONA

    É um hormônio masculino responsável pelo desenvolvimento e manutenção de características típicas dos homens, como voz grossa e pelos por todo o corpo. Está ligada também à libido e à agressividade. É produzida nos testículos. Mulheres também o produzem, nos ovários, mas em quantidades até 30 vezes menores do que os homens.

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    OCITOCINA

    É um hormônio feminino produzido pelo hipotálamo, parte do cérebro que liga o sistema nervoso ao sistema endócrino. A ocitocina ajuda a induzir as contrações musculares no útero durante o parto e a liberação de leite para amamentação. Está relacionada ainda ao afeto pelo parceiro e pela prole.

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    Pesquisas anteriores já haviam relacionado o hormônio feminino ocitocina a comportamentos cooperativos. E a testosterona já foi relacionada a comportamentos agressivos, mas o egoísmo associado a ela é novidade. “Mostramos como a testosterona afeta nossas decisões e, às vezes, como pode fazer com que ignoremos o ponto de vista dos outros”, explica o professor Nick Wright, que conduziu o estudo.

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    No estudo, foram feitos testes com 17 pares de mulheres. A tarefa de cada par consistia em assistir a imagens em duas telas separadas e identificar um alvo em particular. O objetivo era mais facilmente alcançado se o par trabalhasse em cooperação.

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    Antes de realizar a tarefa, as voluntárias tomavam um certo suplemento, que podia conter uma dose de testosterona ou apenas placebo. Resultado: nos dias em que a testosterona foi ministrada, os pares tiveram mais dificuldade para identificar o alvo. O mesmo resultado foi verificado em praticamente todos os testes, segundo a pesquisa, que foi publicada na revista Proceedings of the Royal Society B.

    (Com informações da Agência AFP)

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