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Teste com drogas anti-HIV foi descoberta científica de 2011, diz Science

Estudo provou que drogas antirretrovirais são tão eficazes quanto preservativos no controle da transmissão da doença

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h50 - Publicado em 22 dez 2011, 17h33
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  • Um teste clínico que demonstrou que medicamentos contra o HIV podem ser tão eficazes quanto os preservativos na prevenção da transmissão do vírus causador da aids foi escolhido, nesta quinta-feira, como a descoberta científica do ano pela revista americana Science, uma das mais respeitadas do mundo. A lista com as 10 maiores descobertas científicas de 2011, feita pela Associação Americana para o Progresso da Ciência, que publica a revista Science, estará na edição de sexta-feira do periódico.

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    A descoberta do ano foi um teste internacional, chamado HPTN 052, que demonstrou que as pessoas que tomam medicamentos antirretrovirais reduziram o risco de transmissão heterossexual para seus parceiros em 96%. A inovação foi descrita por alguns especialistas como um ponto decisivo na luta contra a aids, 30 anos depois de a epidemia ser identificada pela primeira vez.

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    O teste começou em 2007 e foi feito com 1.763 casais heterossexuais em que um dos parceiros era soropositivo nos países: Brasil, Botsuana, Índia, Quênia, Malaui, África do Sul, Tailândia, Estados Unidos e Zimbábue. Segundo a revista, o teste terá “profundas implicações na resposta futura à epidemia de HIV”, vírus que infecta cerca de 33 milhões de pessoas em todo o mundo e matou 1,8 milhão em 2009. “Os resultados do HPTN 052 e outros feitos recentes despertaram a esperança de que combinar estas intervenções possa por um fim à epidemia de aids em países inteiros, se não no mundo”, destacou a revista.

    Entre as outras grandes inovações de 2011 estão o retorno à Terra de uma nave japonesa trazendo poeira de um asteroide, os avanços feitos para a obtenção de uma vacina contra a malária e descobertas sobre genes de humanos modernos relacionados com os homens das cavernas.

    (Com Agência France-Presse)

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