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Telescópio de complexo europeu divulga vasto atlas de berçários estelares

Imagem compreende cinco nebulosas próximas e foi feita a partir da reunião de mais de um milhão de registros infravermelhos

Por Alessandro Giannini Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 11 Maio 2023, 12h41 - Publicado em 11 Maio 2023, 11h41

O Observatório Europeu do Sul (ESO, na singla em inglês), organização intergovernamental de pesquisa em astronomia, composta e financiada por 17 países, divulgou nesta quinta-feira, 11, a fotografia de cinco nebulosas próximas, a partir da reunião de mais de um milhão de imagens obtidas com o Visible and Infrared Survey Telescope for Astronomy (Vista). O vasto atlas infravermelho revela jovens estrelas em formação, incrustadas em espessas nuvens de poeira. Graças a essas observações, os astrônomos têm uma nova ferramenta para decifrar o complexo quebra-cabeça do nascimento estelar.

“Nessas imagens, podemos detectar até mesmo as fontes de luz mais fracas, como estrelas muito menos massivas que o Sol, revelando objetos que ninguém jamais viu antes”, disse em nota Stefan Meingast, astrônomo da Universidade de Viena, na Áustria, e principal autor do novo estudo publicado na Astronomy & Astrophysics. “Isso nos permitirá entender os processos que transformam gás e poeira em estrelas.”

Imagem infravermelha da região L1688 na constelação de Ophiuchus -
Imagem infravermelha da região L1688 na constelação de Ophiuchus – (Observatório Europeu do Sul/Divulgação)

As estrelas se formam pela condensação de gases que se aglutinam pela atração gravitacional, mas os detalhes de como isso acontece não são totalmente compreendidos. Para tentar elucidar essa questão, a equipe de Meingast pesquisou cinco regiões próximas de formação de estrelas com o telescópio Vista, no Observatório do Paranal, no Chile. Usando uma câmera infravermelha, única capaz de fazer esse registros, a equipe capturou a luz vinda de dentro das nuvens de poeira.

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A pesquisa, intitulada Visions: The Vista Star Formation Atlas (Visions: Atlas de Formação Estelar do Vista, em tradução livre), observou regiões de formação estelar nas constelações de Orion, Ophiuchus, Chamaeleon, Corona Australis e Lupus. Em um período de cinco anos, a equipe obteve mais de um milhão de imagens, que foram reunidas em grandes mosaicos, revelando vastas paisagens cósmicas. Esses panoramas detalhados apresentam manchas escuras de poeira, nuvens brilhantes, estrelas recém-nascidas e as distantes estrelas de fundo da Via Láctea.

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