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Sol tem erupção poderosa e ondas atingem a Terra

As explosões ocorrem devido a uma ejeção de massa coronal ocasionada por uma nuvem de expansão

Por Marília Monitchele
16 mar 2023, 17h56

O nosso Sol tem andado bem agitado ultimamente, embora não percebamos. Nas últimas semanas, ele tem cuspido ondas de calor bastante poderosas. No dia 12, uma sonda que monitora nossa estrela maior registrou erupções que colocam a estrela em uma condição chamada de “máximo solar”.

As explosões solares não são necessariamente uma novidade, mas nesse contexto, elas atingiram uma força tão grande que suas ondas chegaram a atingir a Terra, o que não é tão comum. Isso porque as erupções quase nunca são mapeadas quando acontecem do outro lado do Sol, em direção oposta ao nosso planeta. Neste caso, o impacto foi tão intenso que os satélites em nossa órbita captaram o sinal das partículas de erupção, apesar de não termos sentido nenhum efeito extraordinário.

Essa novidade não é a única vinda do Sol. O centro do nosso sistema está avançando para o pico de seu ciclo, que dura por volta de 11 anos. Estamos, portanto, caminhando para o máximo solar, que acontecerá dentro de um ou dois anos. Isso significa um Sol mais ativo, cheio de manchas e com explosões ainda mais intensas e poderosas.

Esses ciclos acontecem em decorrência do campo magnético, que inverte a polaridade a cada 11 anos. O motivo da inversão ainda não está claro para os astrônomos. O que se sabe até agora é que ela acontece durante o máximo solar. Nesse período, o campo magnético nos pólos reduz ao ponto zero e então ressurge com polaridade oposta. O norte vira sul e vice-versa.

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Nessas condições, as manchas solares aumentam. Isso acontece devido a intensificação da força nos campos magnéticos, cujas linhas frequentemente se emaranham, se rompem e se reconectam. Quando isso ocorre, uma grande quantidade de energia é liberada na forma de explosão, como a que aconteceu esta semana, jogando toneladas de matéria e força magnética no espaço.

Atualmente existem cerca de 100 manchas solares. Algumas regiões manchadas podem permanecer assim por muito tempo, queimando repetidamente até que desapareçam por completo no ciclo solar.

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