Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Raro fóssil de 100 milhões de anos é descoberto na Austrália

Os restos de uma cabeça e pescoço do réptil marítimo plesiossauro estão sendo comparados à Pedra de Roseta pelo potencial de revelar novas espécies

Por Marilia Monitchele
Atualizado em 8 dez 2022, 09h37 - Publicado em 8 dez 2022, 09h19

No início do século 19, a Pedra de Roseta, com suas três traduções (grego antigo, hieróglifo e demótico), permitiu que linguistas decodificassem hieróglifos egípcios e deu início, oficialmente, à egiptologia, o estudo da cultura do Egito Antigo. Agora, a descoberta de um fóssil em Queensland, na Austrália, está sendo comparada à tradução da Pedra de Roseta pelo potencial de revelar novas criaturas pré-históricas.

Um trio de paleontólogas amadoras, conhecidas como Rock Chicks, encontrou restos fossilizados de um plesiossauro de pescoço longo, mais conhecido como elasmossauro, de 100 milhões de anos de idade. O animal faz parte de um grupo de répteis marinhos. A descoberta foi feita em agosto, mas só veio a público nesta semana, de acordo com o jornal The Guardian.

As paleontólogas já haviam encontrado outra ossada de plessiosauro, mas essa é a primeira vez que um crânio de elasmossauro foi encontrado ainda conectado ao corpo na Austrália. Batizado de Little Prince, o fóssil mantém parte importante da estrutura original do animal inalterada, algo raro.

Os répteis marinhos tinham cerca de oito metros de comprimento e cabeças pequenas no fim de longos pescoços. Quando morriam, ficavam boiando por conta dos gases da decomposição, e eram devorados por outros animais. Poucos corpos afundavam e ficavam no mesmo lugar, e isso provocou uma grande lacuna nos estudos sobre a anatomia desses seres.

Continua após a publicidade

Para os paleontólogos que fizeram a descoberta, o plessiosauro deve ter sido atacado pelo maior predador da época, o Kronosaurus, um gigante de 10 metros e 11 toneladas. O corpo do réptil pode ter sido separado em dois, e a cabeça e o pescoço afundaram imediatamente, o que preservou suas características.

Agora, os pesquisadores esperam que o Little Prince contribua para a compreensão de diversas outras espécies e ajude a criar uma descrição de outros fósseis díspares encontrados anteriormente.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.