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Peter Higgs, que teorizou sobre o bóson de Higgs, morre aos 94 anos

A Universidade de Edimburgo divulgou a notícia da morte do Prêmio Nobel por meio de um comunicado

Por Da Redação Atualizado em 9 abr 2024, 15h36 - Publicado em 9 abr 2024, 14h28

O físico britânico Peter Higgs, que propôs a existência do bóson de Higgs e ajudou a explicar como a matéria se formou após o Big Bang, morreu aos 94 anos. A Universidade de Edimburgo divulgou a notícia da morte do Prêmio Nobel por meio de um comunicado. A universidade, onde Higgs era professor emérito, disse que ele morreu na segunda-feira, 8, “pacificamente, em casa, após uma curta doença”.

“Peter Higgs foi um indivíduo notável – um cientista verdadeiramente talentoso cuja visão e imaginação enriqueceram o nosso conhecimento do mundo que nos rodeia”, disse Peter Mathieson, reitor da Universidade de Edimburgo. “O seu trabalho pioneiro motivou milhares de cientistas e o seu legado continuará a inspirar muitos mais nas gerações vindouras.”

Higgs previu a existência de uma nova partícula em 1964. Em 2012, ela foi batizada de bóson de Higgs e apelidada de “partícula de Deus”, pois pode explicar três forças físicas fundamentais -o eletromagnetismo, a fraqueza e força nuclear.  Foram quase 50 anos até que a existência da partícula pudesse ser confirmada no Grande Colisor de Hádrons. Ele recebeu conjuntamente o Prêmio Nobel de Física por este trabalho em 2013, juntamente com François Englert.

A teoria de Higgs relacionava-se com a forma como as partículas subatômicas, que são os blocos de construção da matéria, obtêm a sua massa. Esta compreensão teórica é uma parte central do chamado Modelo Padrão, que descreve a física de como o mundo é construído.

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A Universidade de Edimburgo disse que seu artigo inovador de 1964 demonstrou como “partículas elementares ganharam massa através da existência de uma nova partícula subatômica” que ficou conhecida como bóson de Higgs.

“Da mente dele veio ideias que impactaram profundamente nosso entendimento sobre o Universo, de a matéria e de massa”, disse Alan Barr, professor de Física da Universidade de Oxford, assim que soube do falecimento do amigo. E continou: “além disso, era um verdadeiro cavalheiro, educado, sempre dando crédito aos demais, e gentilmente encorajando as futuras gerações de cientistas e estudantes”.

 

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