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No caratê, cérebro vale mais do que músculos

Lutadores mais experientes apresentaram mudanças em sua estrutura cerebral

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h28 - Publicado em 17 ago 2012, 10h26
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  • O poder cerebral, e não a força bruta, pode explicar por que alguns lutadores de caratê conseguem quebrar tijolos com um simples golpe de mão. Segundo uma pesquisa publicada na revista Cerebral Cortex, os anos de treinamento em artes marciais fazem mais do moldar os músculos – eles alteram o cérebro.

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    CONHEÇA A PESQUISA

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    Título original: Individual Differences in Expert Motor Coordination Associated with White Matter Microstructure in the Cerebellum

    Onde foi divulgada: revista Cerebral Cortex

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    Quem fez: R.E. Roberts, P.G. Bain, B.L. Day e M. Husain

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    Instituição: Departamento de Medicina do Imperial College de Londres

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    Dados de amostragem: 12 lutadores de caratê principiantes e 10 faixas pretas

    Resultado: Os pesquisadores descobriram que os lutadores veteranos conseguem coordenar melhor a velocidade do ombro e do punho, aumentando o impacto de seus golpes. Além disso, os anos de treinamento em caratê produziram mudanças em sua estrutura cerebral.

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    Os pesquisadores compararam golpes curtos aplicados por 10 faixas pretas em caratê com os golpes de 12 principiantes, e descobriram que o segredo dos lutadores mais experientes estava na capacidade de coordenar a velocidade máxima do ombro e do punho. Essa interação permitia maior aceleração e impacto do golpe. “Os faixas preta de caratê conseguiram aplicar seus golpes com um nível de coordenação que os principiantes são incapazes de produzir”, afirmou Ed Roberts, professor do Departamento de Medicina do Imperial College de Londres e um dos autores do estudo.

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    Em seguida, os cientistas escanearam os cérebros dos dois grupos e descobriram que aqueles que davam os golpes mais fortes apresentavam mudanças na composição da substância branca, estrutura que transmite sinais entre as regiões cerebrais. Quanto mais prolongado for o treinamento, maiores são essas mudanças. “Concluímos que a sintonia das conexões neurais no cerebelo, região que controla a coordenação motora, permite sincronizar os movimentos do braço e do tórax de forma muito precisa”, afirmou o pesquisador.

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    Os cientistas também descobriram que a coordenação motora, a quantidade de experiência em artes marciais e a idade de início do treinamento influenciavam as mudanças na estrutura da matéria branca dessa região cerebral dos atletas.

    (Com Agência France-Press)

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