Neste sábado, 7, os incêndios florestais continuam agravando a situação de emergência na Grécia e outras partes da Europa, como a Macedônia do Norte. As queimadas ocorrem devido à forte seca, consequência das mudanças climáticas e do aquecimento global acima de 1 grau Celsius desde a Revolução Industrial. Na última edição da revista VEJA, a reportagem de capa mostrou como o fenômeno afeta o Brasil, que já enfrenta a maior seca da sua história.
![Hundreds Evacuated By Boat From Greek Island As Flames Reach Shore People board a ferry prior to an evacuation as a wildfire approaches the seaside village of Limni, on the island of Evia, Greece, on August 6, 2021. (Photo by STR/NurPhoto via Getty Images)](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2021/08/GettyImages-1234532839.jpg?quality=70&strip=info&w=1024&crop=1)
Na Grécia, os fortes ventos e as temperaturas elevadas contribuem para que o fogo se espalhe mais rapidamente e dificultam os combates às chamas. Já foram relatados 150 incêndios e ao todo pelo menos duas pessoas morreram, entre elas um bombeiro. Em Limni, ao norte de Atenas, onde os ventos fortes mais agravam a situação, 650 pessoas foram evacuadas pela guarda costeira, enquanto turistas e a população local tiveram de deixar Atenas, também impactadas pelos resíduos deixados na atmosfera pelas queimadas.
Países como França, Estados Unidos e Reino Unido estão enviando reforços para ajudar no combate às chamas. Na vizinha Turquia, o incêndio que durava 10 dias finalmente foi controlado na sexta-feira, 6, deixando sete mortes.