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Higgs: Nobel é reconhecimento do valor da ciência básica

Em nota, físico se diz encantado com a conquista do prêmio e parabeniza a todos os que se esforçaram para comprovar a validade de sua teoria

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h16 - Publicado em 8 out 2013, 18h18
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  • O físico britânico Peter Higgs disse nesta segunda-feira que ficou encantado com a conquista do Prêmio Nobel de Física, ao lado do belga François Englert, em reconhecimento à teoria que explica como as partículas subatômicas adquirem massa. Em uma declaração divulgada pela Universidade de Edimburgo, na Escócia, onde leciona Física Teórica, Higgs parabenizou a todos os que se esforçaram para comprovar a sua teoria. Agradeceu à família, amigos e colegas e manifestou o desejo de que o prêmio ajude a valorizar as pesquisas em ciência básica.

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    BÓSON DE HIGGS

    O bóson de Higgs é uma partícula subatômica prevista há quase 50 anos. Após décadas de procura, os físicos ainda não conseguiram nenhuma prova de que ela exista. O Higgs é importante porque a existência dele provaria que existe um campo invisível que permeia o universo. Sem o campo, ou algo parecido, nada do que conhecemos existiria. Os cientistas não esperavam detectar o campo, mas sim uma deformação nele, chamada bóson de Higgs.

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    Segundo a Academia Real de Ciências da Suécia, responsável pela escolha dos vencedores, Higgs e Englert foram premiados pelo “descobrimento teórico de um mecanismo que contribui para nosso entendimento da origem das partículas subatômicas com massa”. Em 1964, os dois previram, de maneira independente, a existência de uma partícula com a qual as outras interagem e que faz com que adquiram massa. Em 2012, suas ideias foram finalmente confirmadas pela descoberta da partícula, batizada bóson de Higgs, no Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), o maior acelerador de partículas do mundo.

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    Personalidade – Aos 84 anos, Higgs é descrito por seus colegas como uma pessoa modesta e avessa à tecnologia. Segundo o jornal Sunday Times, Higgs não tem telefone celular ou televisão e teria resistido por muito tempo a comprar um computador.

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    Higgs teve o primeiro artigo sobre o bóson rejeitado pela revista Physics Letters, editada na época pelo Centro Europeu de Física de Partículas (Cern), a mesma organização que acabaria por confirmar a existência da partícula cinquenta anos depois. “Nunca pensei que isto aconteceria comigo vivo”, declarou Higgs, em um vídeo divulgado após o anúncio de que o Cern havia descoberto o bóson.

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    Pesquisa em física – O reitor da universidade escocesa, Timothy O’Shea, expressou entusiasmo com o prêmio conferido ao professor. “O descobrimento da partícula de Higgs apoiará a próxima geração de pesquisa física, e este prêmio é um digno reconhecimento de sua importância”, declarou. Neste ano, Higgs recebeu também o Prêmio Príncipe de Astúrias de Pesquisa Científica e Técnica.

    (Com Agência France-Presse e Efe)

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