Fracassou o voo de teste do X-51A WaveRider, um avião não-tripulado hipersônico americano. Uma pane impediu o acionamento da turbina quando ele sobrevoava a costa da Califórnia, anunciou a Força Aérea dos Estados Unidos nesta quarta-feira.
Preso à asa de um bombardeiro B-52, o avião ganhou autonomia às 11h36 local (15h36 de Brasília) em região sobre a base aeronáutica de Point Mugu, na costa californiana. Alimentado por um propulsor normalmente usado em mísseis, o WaveRider voou por apenas 16 segundos por causa do mau funcionamento de uma aleta.
O propulsor iria levar o X-51 a uma velocidade Mach de 4,5 (o equivalente a mais de 5.000 quilômetros por hora) por 30 segundos, antes da turbina assumir o controle e colocá-lo a uma altitude de 21.000 metros e um deslocamento a Mach 6.
O teste previa um voo de 5 minutos a Mach 6, ou seja, seis vezes a velocidade do som (340 metros por segundo), mais do que 7.300 quilômetros por hora. Depois de uma série de testes com resultados mistos, resta apenas um WaveRider, de quatro protótipos construídos pela aeronáutica americana. .
Revolução supersônica – Apesar do revés, os estrategistas do Pentágono mantém a esperança de revolucionar o espaço aéreo com aviões hipersônicos. O significado deste avanço é comparado ao desenvolvimento de aeronaves invisíveis.
Além do WaveRider, há projetos de aeronaves hipersônicas estão em andamento.
(Com Agência France-Presse)