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Fóssil de hipopótamo ajuda a elucidar a história da espécie na Europa

Registro histórico é o mais antigo já encontrado e sugere que os animais estavam presentes na região desde o pleistoceno médio

Por Luiz Paulo Souza Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 22 nov 2023, 16h01

O fóssil de um hipopótamo que hoje está exposto no Museu de Ciências da Terra da Universidade Sapienza, em Roma, é um dos mais completos já encontrados, mas até agora não era muito estudado, por não se saber exatamente qual a sua origem. Agora, a análise de sedimentos que estavam grudados no material permitiu a elucidação desse mistério e ajudará na compreensão da história dessa espécie na Europa. 

Em 2021, a restauração do arquivo histórico foi finalizada e os autores do artigo publicado, nesta quarta-feira, 22, na Plos One, decidiram estudar a composição dos sedimentos para investigar a origem do animal. A comparação com análises anteriores do solo, publicadas entre os séculos XIX e XX, permitiram identificar que a origem mais provável foi na pedreira de Cava Montanari, na formação Valle Giulia, um sítio arqueológico na região urbana de Roma. 

Essa região geológica data de 560 a 460 mil anos atrás, confirmando uma crença anterior.  “A reavaliação dos dados sugere que o espécime estudado é o fóssil mais antigo nos registros históricos da europa”, escrevem os autores. 

Já era sabido que a espécie Hippopotamus amphibius, a mesma dos animais modernos, surgiu a partir de ancestrais africanos durante o quaternário, período que começou há cerca de 2,5 milhões de anos, mas a data exata do espalhamento pela Europa ainda era desconhecida. Agora, pesquisadores sabem que eles circulam por esta região pelo menos desde o pleistoceno médio.

A compreensão da história dos hipopótamos é essencial para o entendimento ecológico. Esses animais são muito influentes onde se estabelecem, criando uma relação muito íntima com o ecossistema – através da alimentação, por dependerem das plantas disponível, e do enriquecimento do solo e da água com seus excrementos, por exemplo. Portanto, saber onde e quando viveram é um caminho importante para elucidar o funcionamento do clima e o meio ambiente na história. 

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