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Estudo revela quanta luz é produzida por todas as estrelas do universo

Apesar de a luz produzida por elas ser muito grande, a quantidade de fótons que de fato chegam até nós é muito menor

Por Sabrina Brito 4 dez 2018, 19h26
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  • Estrelas existem no universo há mais de 10 bilhões de anos. A luz que elas emitem chega à Terra muito mais fraca. (Felix Mittermeier/Pixabay)

    Cientistas da Universidade Clemson, na Carolina do Sul, EUA, conseguiram medir toda a luz produzida por estrelas ao longo de toda a história do universo observável. A estimativa é de que o universo tenha 13,7 bilhões de anos e que as primeiras estrelas tenham começado a surgir algumas poucas centenas de milhões de anos depois disso.

    Atualmente, acredita-se que exista um trilhão de trilhão de estrelas — isto é, 10 elevado a 24, ou 10 seguido por mais 23 zeros. Usando o telescópio Fermi de raios gama da NASA, os pesquisadores de Clemson buscaram estudar a história de formação desses corpos.

    O artigo que contém as descobertas foi publicado no periódico Science e o resultado encontrado foi inédito. O número determinado pelos cientistas foi de que, desde a origem do universo observável, as estrelas emitiram 4×10^84 fótons (partículas de luz visível). Ou, de forma mais simples, 4,000,000,000,000,000,000,000,000,000,000,000,000,000,000,000,000,000,000,000,000,000,000,000,000,000,000,000,000 fótons.

    Apesar dos dígitos absurdamente grandes, a quantidade de luz que chega à Terra é muito pequena: apenas o necessário para acender uma lâmpada de 60 watts avistada em meio à escuridão de cerca de 4 quilômetros de distância. Isso acontece porque, em meio ao enorme espaço entre as estrelas e o nosso planeta, esses fótons se espalham e vão a outros lugares.

    De acordo com os pesquisadores, o trabalho poderá ajudar os projetos futuros que busquem entender a evolução das estrelas. Além disso, os resultados por eles descobertos podem permitir que outros cientistas compreendam melhor a formação das primeiras galáxias.

    De acordo com o astrofísico da Universidade Clemson, Marco Ajello, a medida feita durante esse estudo permite um olhar por dentro da história do universo. “Talvez um dia encontremos uma forma de olhar diretamente para o Big Bang. Esse é o nosso objetivo final”, comenta.

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