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Estudo liga perda de biodiversidade ao fim de idiomas

Entre as cerca de 6.900 línguas faladas no mundo, mais de 4.800 surgiram em regiões com alta biodiversidade, que estão perdendo importância; degradação da biodiversidade fez com que culturas e línguas também fossem perdidas

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h37 - Publicado em 13 Maio 2012, 15h02
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  • O declínio da diversidade cultural e linguística está ligado à perda de biodiversidade, informou neste domingo, baseada em um estudo, a rede britânica BBC. Segundo uma pesquisa publicada na Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), 70% dos idiomas do mundo inteiro foram descobertos em locais com as mais ricas biodiversidades.

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    A degradação da biodiversidade fez com que culturas e línguas também fossem perdidas. “Os biólogos estimam uma perda anual de espécies 1.000 vezes maior do que os recordes históricos, enquanto os linguistas preveem que entre 50 a 90% dos idiomas vão desaparecer até o fim do século”, dizem os pesquisadores.

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    Pesquisa – O responsável pelo estudo, professor Larry Gorenflo, da Universidade de Penn, nos Estados Unidos, disse que já havia detectado uma conexão entre os dois tipos de diversidades, mas ainda não havia detalhamento suficiente para publicar um estudo a respeito. “Nós usamos dados novos para ter um entendimento mais sólido de como as línguas e as biodiversidades aconteceram simultaneamente e quão extensa geograficamente era a linguagem”, disse Gorenflo à BBC. Os pesquisadores também examinaram áreas menores com rica biodiversidade, como áreas preservadas restritas.

    Entre as cerca de 6.900 línguas faladas no mundo, mais de 4.800 surgiram em regiões com alta biodiversidade, diz o estudo. Para Gorenflo, esses locais são muito importantes e estão se tornando cada vez menos. “O estudo dá uma oportunidade maravilhosa para unir os esforços de conservação. As pessoas que buscarem fundos para conservação biológica podem colaborar com aquelas que buscam fundos para conservação linguística ou cultural”, explica o professor.

    “No passado, era muito difícil fazer os biólogos olharem para as pessoas. Mas isso mudou muito nos últimos anos. Biólogos e ecologistas estão vendo agora que as pessoas fazem parte desses ecossistemas”, afirma Gorenflo.

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