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Estudo em ratos revela anticorpos do Alzheimer

Por Fred Dufour
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h44 - Publicado em 6 mar 2012, 20h36

Cientistas britânicos descobriram um tipo de anticorpo em ratos que bloqueia uma característica do mal de Alzheimer, com o qual surge uma potencial nova via de tratamento, segundo estudo publicado nesta terça-feira nos Estados Unidos.

Os anticorpos bloqueiam uma proteína chamada Dkk1, que por sua vez detém a formação de placa amiloide no cérebro, fator chave para o avanço da doença, segundo a pesquisa publicada na revista Journal of Neuroscience.

Quando esta placa se acumula, faz com a conexão entre os neurônios, denominada sinapse, que se perca na parte do cérebro conhecida como hipocampo, que se ocupa da aprendizagem e da memória.

“Estas novas descobertas trazem a possibilidade de que identificar esta proteína Dkk1 secretada poderia oferecer um tratamento eficaz para proteger as sinapses contra o efeito tóxido da amiloide-B”, explicou a autora principal do estudo, Patricia Salinas, do Departamento de Biologia Celular e Biologia do Desenvolvimento da Universidade College de Londres (UCL).

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“É importante destacar que estes resultados trazem a esperança de um tratamento e talvez a prevenção da deterioração cognitiva precoce no mal de Alzheimer”, afirmou.

A pesquisa só foi realizada em ratos e mais estudos são necessários para ver se seria revelante continuá-la em humanos.

Estudos anteriores demonstraram que os cérebros de pessoas com Alzheimer, investigados em autópsias, têm níveis mais altos de Dkk1 do que os cérebros normais, mas os cientistas não têm certeza da razão.

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O último estudo feito em ratos demonstrou que os animais expostos a anticorpos contra o Dkk1 conseguiam ter mais sinapses do que outros ratos com Alzheimer que não fizeram o tratamento.

A pesquisa foi financiada pelo Instituto de Pesquisas do Alzheimer no Reino Unido (Alzheimer’s Research UK) e pelo Conselho de Pesquisas em Biotecnologia e Ciências Biológicas (BBSRC, sigla em inglês).

O Alzheimer, doença neurológica progressiva, ainda não tem cura e, junto com outras formas de demência, afeta 35 milhões de pessoas em todo o mundo.

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