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Estudo contesta benefícios da palma anã americana para tratar próstata

Um suplemento à base de ervas, derivado de uma árvore conhecida como palma anã americana, amplamente vendido nos Estados Unidos e na Europa para aliviar os sintomas urinários de problemas na próstata, não traz qualquer benefício para quem sofre destes males, revelou um estudo publicado esta terça-feira. O mercado global do extrato de palma anã […]

Por Justin Sullivan
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h59 - Publicado em 27 set 2011, 18h52
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  • Um suplemento à base de ervas, derivado de uma árvore conhecida como palma anã americana, amplamente vendido nos Estados Unidos e na Europa para aliviar os sintomas urinários de problemas na próstata, não traz qualquer benefício para quem sofre destes males, revelou um estudo publicado esta terça-feira.

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    O mercado global do extrato de palma anã americana (‘Saw palmetto’) alcança um volume de 700 milhões de dólares anuais, mas o estudo feito em 11 localidades da América do Norte mostrou que até mesmo doses triplicadas do medicamento de venda livre não melhoraram, nem prejudicaram os pacientes.

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    “Surpreendentemente, não houve efeitos mensuráveis – tanto em benefícios quanto em toxicidade – com doses aumentadas do suplemento, em comparação com um placebo”, disse o co-autor do estudo, Claus Roehrborn, diretor de urologia da Universidade do Texas-Southwestern.

    Os cientistas, chefiados por Michael Barry, do Hospital Geral de Massachusetts em Boston, acompanharam 379 homens de 45 anos ou mais, cujos sintomas incluíam dificuldades para urinar, urina frequente ou em pouca quantidade.

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    Como parte de um teste aleatório, alguns receberam extrato de palma anã – retirado dos frutos da árvore -, enquanto aos demais foi dada uma pílula de açúcar com mesmo odor e sabor.

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    Os resultados demonstraram que o suplemento, mesmo quando teve sua dose aumentada em 72 semanas, não teve impacto nos sintomas urinários, como micção noturna e incontinência, e não melhoraram a função sexual ou permitiram aos homens dormirem melhor.

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    “Nenhum deles mostrou qualquer efeito, em comparação com o placebo”, disse Roehrborn. “Estes suplementos custam cerca de 30 dólares ou mais ao mês e obviamente não ajudam” os pacientes, acrescentou.

    O aumento da próstata é uma condição comum do envelhecimento e afeta metade dos homens maiores de 50 anos nos Estados Unidos e 75% daqueles com 80 anos.

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    Esta alteração pode provocar problemas ao urinar e causar infecções no trato urinário.

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    A medicação e a cirurgia são algumas das opções de tratamento, embora os suplementos de ervas com propriedades antiinflamatórias sejam utilizados há décadas com a crença de que são capazes de aliviar os sintomas.

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    Os homens que participaram do estudo tenderam a experimentar uma pequena melhora nos sintomas, mas esta tendência foi observada tanto no grupo que ingeriu o suplemento, quanto naquele que tomou o placebo.

    A pesquisa foi financiada pelos Institutos Nacionais de Saúde e pelo Centro Nacional de Medicina Complementar e Alternativa.

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