Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Eficácia de tratamento contra transmissão da Aids é maior do que o anunciado

A utilização do tratamento antirretroviral contra a transmissão do HIV é ainda mais eficaz do que o anunciado, segundo os últimos resultados de um estudo divulgado nesta segunda-feira em Roma. O estudo HPTN 052, realizado em nove países, tinha sido apresentado em maio. Ele foi feito com 1.763 casais sorodiferentes (uma pessoa infectada, a outra […]

Por Por AFP/Arquivo
Atualizado em 6 Maio 2016, 17h05 - Publicado em 18 jul 2011, 15h09
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A utilização do tratamento antirretroviral contra a transmissão do HIV é ainda mais eficaz do que o anunciado, segundo os últimos resultados de um estudo divulgado nesta segunda-feira em Roma.

    Publicidade

    O estudo HPTN 052, realizado em nove países, tinha sido apresentado em maio. Ele foi feito com 1.763 casais sorodiferentes (uma pessoa infectada, a outra não) e indicava que se a pessoa infectada fosse tratada mais cedo, haveria uma redução do risco de infecção de 96% na outra (28 pessoas infectadas, sendo 27 entre as pessoas tratadas mais tarde).

    Publicidade

    De fato, segundo as revelações feitas nesta segunda-feira, 29 pessoas tinham sido infectadas, sendo 28 entre as pessoas tratadas mais tarde.

    Foi divulgado que o único caso de infecção no casal em que a pessoa infectada foi tratada cedo ocorreu muito provavelmente logo depois da entrada do casal no tratamento, que ainda não tinha reduzido a carga viral.

    Publicidade

    Além disso, iniciar o tratamento mais cedo com pessoas infectadas aumenta o benefício individual, já que as taxas de CD4, células que medem a imunidade, são ainda mais elevadas entre elas do que entre as pessoas tratadas mais tarde. Houve também entre as primeiras uma taxa 41% menor de infecções oportunistas ligadas à infecção por HIV, como a tuberculose, e de mortes.

    Continua após a publicidade

    Após este estudo, a OMS, que deveria apresentar em Roma as suas recomendações sobre a prevenção e o tratamento dos casais sorodiferentes, adiou a publicação.

    Publicidade

    “Esse dados terão reflexo em nossas recomendações para a prevenção dos casais, e também nos conselhos relativos à utilização estratégica dos ARV para o tratamento e a prevenção do HIV”, ressaltou Gottfried Hirnschall, diretor do Departamento HIV/Aids da OMS.

    Myron Cohen (Universidade da Carolina do Norte), que dirigiu o estudo, se disse “particularmente feliz” que a OMS leve em consideração esses dados para suas recomendações.

    Publicidade

    Os resultados do estudo foram divulgados online nesta segunda-feira no New England Journal of medicine.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.