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Descoberta pode ajudar na busca de cura para malária

Pesquisa detalha estratégia de protozoário para infectar glóbulo vermelho

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h48 - Publicado em 24 jan 2012, 12h07
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  • Pesquisadores americanos descobriram como o parasita da malária consegue infectar os glóbulos vermelhos do sangue em seres humanos. A descoberta vai guiar pesquisas para desenvolver vacinas e tratamentos para essa doença infecciosa, que mata mais de um milhão de pessoas por ano no mundo, sobretudo na África.

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    LIPÍDIOS

    São moléculas orgânicas que se caracterizam por serem insolúveis em água e solúveis em éter e álcool, entre outros solventes. Podem ser fontes de energia, como os triglicerídeos e o colesterol.

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    PROTEÍNAS

    São compostos orgânicos formados por cadeias de aminoácidos. São o composto mais abundante da matéria orgânica: representam de 50% a 80% do peso drenado de cada célula.

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    ENZIMAS

    São substâncias – proteínas, na maioria das vezes – que possibilitam ou aceleram as reações químicas dentro das células.

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    Transmitida pela picada de mosquitos do gênero Anopheles, transfusão de sangue contaminado ou compartilhamento de seringas infectadas, a malária é uma das mais graves doenças tropicais. No Brasil, ocorrem de 300 a 500 mil casos por ano, sendo mais de 90% na região amazônica.

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    Protozoários do gênero Plasmodium são os responsáveis por causar a malária. Após entrarem no corpo, eles procuram as hemácias, ou glóbulos vermelhos do sangue. Uma vez infectados, esses glóbulos se colam às paredes dos vasos sanguíneos, impedindo a circulação do sangue. Quando isso acontece no cérebro, ocorre a forma mais grave da malária, a maior responsável pelas mortes, sobretudo em crianças com menos de 5 anos.

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    A forma como as hemácias são infectadas foi descoberta pelos cientistas do Centro de Doenças Raras e Negligenciadas da Universidade Notre Dame e da Escola de Medicina da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos. Segundo eles, o primeiro passo do protozoário ao se colar à membrana da célula humana é se vincular a um lipídio chamado fosfatidilinositol 3-fosfato.

    Esse lipídio permite ao protozoário ter acesso ao retículo endoplasmático da célula, um compartimento onde são produzidas as proteínas de que as hemácias precisam. Até agora, afirmam os cientistas, pensava-se que uma enzima chamada Plasmepsin V era o alvo do protozoário. Mas eles perceberam que a participação dessa enzima é posterior à infecção do lipídio. A equipe agora vai pesquisar formas de bloquear o acesso do protozoário ao lipídio.

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