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Como a genética pode ser responsável pela idade da primeira relação sexual

Cientistas esperam que ao compreender melhor o momento da puberdade, novas abordagens possam ser realizadas para promover comportamentos mais saudáveis nessa fase da vida

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 15h57 - Publicado em 18 abr 2016, 14h35
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  • Pesquisadores identificaram que a idade em que indivíduos perdem a virgindade pode estar associada à genética. Segundo o estudo, publicado nesta segunda-feira na revista científica Nature, diferenças no DNA podem ser responsáveis por 25% da variação de idades em que as pessoas escolhem ter a primeira relação sexual. A equipe internacional de especialistas espera que, ao compreender melhor o momento da puberdade, novas abordagens e tipos de intervenção possam ser realizados para promover comportamentos mais saudáveis nessa fase da vida.

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    Os pesquisadores, liderados por John Perry, especialista no envelhecimento reprodutivo na Universidade de Cambridge, no Reino Unido, analisaram o genoma de mais de 125.667 britânicos e 262.097 islandeses, com idade entre 40 e 69 anos, que estavam em um banco de DNA. A análise identificou 38 genes responsáveis pela fase em que eles tiveram suas primeiras relações sexuais – e muitos dos genes estavam relacionados ao comportamento humano.

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    Um dos genes, chamado CADM2, encontrado em pessoas que iniciavam suas vidas sexuais cedo, é relacionado com comportamentos de risco. Outra variação genética, chamada MSRA, encontrada em pessoas que perderam a virgindade mais tarde, é relacionada com a irritabilidade. De acordo com os pesquisadores, a idade mais comum da perda da virgindade para homens e mulheres foi 18 anos.

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    “Mesmo que os fatores sociais e culturais sejam claramente relevantes, mostramos que a idade da primeira relação sexual também é influenciada por genes que agem no tempo de maturidade da infância e por genes que interferem nas nossas diferenças naturais de personalidade”, disse Perry.

    O estudo ainda mostra como a puberdade precoce está diretamente relacionada à idade da primeira relação sexual e ao primeiro filho – segundo os pesquisadores, esses dois acontecimentos, se ocorridos muito cedo, podem interferir de maneira negativa na educação. A esperança é que, com o estudo desses comportamentos e compreendendo melhor como ele se desenvolve no corpo, os cientistas consigam evitar a puberdade precoce e melhorem a educação de crianças e adolescentes.

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    (Da redação)

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