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Cientistas japoneses estudam ‘linguagem’ das ostras

Cientistas japoneses começaram a estudar a “linguagem” das ostras em um esforço para descobrir o que elas têm a dizer sobre o ambiente em que vivem. Os pesquisadores estão monitorando a abertura e o fechamento dos moluscos em resposta a mudanças em parâmetros da água marinha, como redução de oxigênio ou maré vermelha, provocada pela […]

Por Damien Meyer
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h52 - Publicado em 6 dez 2011, 14h22
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  • Cientistas japoneses começaram a estudar a “linguagem” das ostras em um esforço para descobrir o que elas têm a dizer sobre o ambiente em que vivem.

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    Os pesquisadores estão monitorando a abertura e o fechamento dos moluscos em resposta a mudanças em parâmetros da água marinha, como redução de oxigênio ou maré vermelha, provocada pela superpopulação de uma alga tóxica que causa sufocamento e pode desencadear uma mortalidade maciça.

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    Utilizando um equipamento chamado de “kai-lingual”, uma brincadeira com a palavra japonesa “kai” (marisco), cientistas da Universidade de Kagawa querem ver se conseguem decodificar os movimentos das ostras que podem servir de alerta para eventuais problemas.

    O “kai-lingual” usa uma série de sensores e ímãs para enviar informações sobre a abertura e o fechamento das conchas em resposta às mudanças ambientais.

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    A técnica nunca foi usada em ostras criadas para alimentação, mas já foi empregada por criadores de ostras para produção de pérolas.

    “Com o kai-lingual podemos ouvir ‘gritos’ como ‘sofremos com a falta de oxigênio'”, explicou Tsuneo Honjo, diretor do Centro de Pesquisas Seto, vinculado à universidade.

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    As ostras produtoras de pérolas foram colocadas em meio às primas, atuando como “intérpretes” e alertando os criadores sobre as mudanças no ambiente marinho, acrescentou.

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    “Conseguimos estabelecer conversas com as ostras produtoras de pérolas ao longo de anos de pesquisa. Neste projeto, elas deviam traduzir para nós as reações das ostras cultivadas” para alimentação, acrescentou.

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    A pesquisa foi iniciada em outubro e durará até a colheita, em março, afirmou Honjo.

    “Até agora, o jeito de falar das ostras é saudável”, acrescentou.

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