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Cientistas debatem avanços da invisibilidade com encontro em Paris

Paris, 23 mai (EFE).- A tecnologia para conseguir a invisibilidade no campo da óptica abriu a porta para sua aplicação em outros âmbitos, como o som, a temperatura e as ondas sísmicas, avanços que foram comprovados nesta quarta-feira em um encontro de cientistas em Paris. Alguns dos principais especialistas que desenvolvem pesquisas sobre o tema […]

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h36 - Publicado em 23 Maio 2012, 12h22
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  • Paris, 23 mai (EFE).- A tecnologia para conseguir a invisibilidade no campo da óptica abriu a porta para sua aplicação em outros âmbitos, como o som, a temperatura e as ondas sísmicas, avanços que foram comprovados nesta quarta-feira em um encontro de cientistas em Paris.

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    Alguns dos principais especialistas que desenvolvem pesquisas sobre o tema se reuniram no colóquio ‘Invisibilidade: sonho ou realidade?’, organizado pelo Centro Nacional de Pesquisa Científica francês (CNRS) em Paris.

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    Em entrevista coletiva, os cientistas enumeraram diversas aplicações da invisibilidade através dos chamados ‘metamateriais’, estruturas desenvolvidas artificialmente que fazem com que a luz não capte objetos tridimensionais.

    O diretor de pesquisa do CNRS Claude Amra ressaltou que o objeto não chega a desaparecer de fato, mas é ‘protegido’ pelo metamaterial interposto entre este e o olho humano.

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    A ideia de ‘proteção’ foi fundamental para traspor a invisibilidade para outros âmbitos da física, assinalou.

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    Neste sentido, os últimos trabalhos conseguiram fazer com que, além da luz, as ondas do som e eletromagnéticas contornem o objeto suscetível de ser ‘protegido’, que ao não absorvê-las e nem rebatê-las, fica resguardado por elas.

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    Como exemplo destes avanços, o pesquisador do CNRS Sébastien Guenneau citou as camadas antitsunami e antiseísmo, que consistem em um dispositivo de anéis concêntricos de diferentes materiais que rodeiam um objeto e, por isso, desviam as ondas dele.

    O pai dos ‘metamateriais’, o cientista britânico John Pendry, que também compareceu ao encontro, fez essa descoberta no final dos anos 80. No entanto, não faz muito tempo que ele começou a intuir e explorar as aplicações práticas.

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    O cientista francês André de Lustrac, que também participava da conferência, afirma que no futuro a noção de invisibilidade poderia ser aplicada não somente ao espaço, mas também ao tempo. EFE

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