Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Buraco na camada de ozônio alcança tamanho máximo anual

Temperaturas frias na estratosfera causaram diminuição da camada maior que a média

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h57 - Publicado em 21 out 2011, 12h52

O buraco na camada de ozônio no Hemisfério Sul chegou ao nível máximo anual no dia 12 setembro: 16 milhões de quilômetros quadrados. É o nona maior marca dos últimos 20 anos. A informação é da agência espacial americana (Nasa) e da Administração Atmosférica e Oceânica dos Estados Unidos (NOAA).

Saiba mais

CAMADA DE OZÔNIO

A camada de ozônio é um escudo protetor da radiação solar entre 16 e 30 quilômetros de altitude. Ela tem 20 quilômetros de espessura e abriga 90% do ozônio presente na atmosfera. Se os raios solares não fossem filtrados por ela, toda a vida deixaria de existir.

Continua após a publicidade

OZÔNIO

O ozônio é uma molécula composta por três átomos de oxigênio. Ele se forma quando as moléculas do gás oxigênio (O2) se rompem por causa da radiação ultravioleta. Os átomos separados combinam-se novamente com outras moléculas de oxigênio formando o ozônio (O3). É um gás na temperatura ambiente altamente reativo e oxidante que consegue absorver a parte nociva da radiação ultravioleta.

O buraco na camada de ozônio aumenta e recua ao longo do ano, devido às variações de temperatura, influência dos ventos e atividade solar. “As temperaturas mais frias que a média na estratosfera causaram um buraco de ozônio maior que a média”, disse Paul Newman, cientista-chefe do Centro Goddard de Voos Espaciais da Nasa. “Embora relativamente grande, a área do buraco de ozônio em 2011 está dentro das nossas previsões, dado que os níveis químicos de origem humana persistem na atmosfera.”

Continua após a publicidade

A Nasa e a NOAA utilizam instrumentos terrestres e de medição atmosférica aérea a bordo de balões e satélites para monitorar o buraco de ozônio no Polo Sul, os níveis globais da camada na estratosfera e as substâncias químicas artificiais que contribuem para a diminuição da proteção.

O diretor da divisão de Observação Mundial da NOAA, James Butler, lembrou que o consumo de substâncias que destroem o ozônio diminui pouco a pouco, devido a campanha internacional, mas ainda há grandes quantidades de produtos químicos causando danos. A maioria dos produtos químicos permanece na atmosfera durante décadas.

(Com Agência EFE)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.