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Astrônomos descobrem ‘jovem Júpiter’

Chamado 51 Eridani b, o novo exoplaneta descrito na edição desta quinta-feira (12) da revista 'Science' pode ajudar a desvendar a formação e evolução dos planetas do Sistema Solar

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h02 - Publicado em 13 ago 2015, 18h25
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  • Pela primeira vez, astrônomos identificaram um “jovem Júpiter”. O 51 Eridani b tem duas vezes a massa do maior planeta do Sistema Solar e sua atmosfera guarda a maior quantidade de metano já vista em qualquer exoplaneta (nome do corpo celeste que orbita uma estela que não o Sol). De acordo com sua descrição, publicada nesta quinta-feira (13) na revista Science, o novo planeta, com seus 20 milhões de anos (Júpiter foi formado há 4,6 bilhões anos), pode ajudar os astrônomos a compreender como os planetas se formaram a partir dos discos de poeira cósmica ao redor do Sol.

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    Orbitando uma estrela a 100 anos-luz (cada ano-luz equivale a 9,46 trilhões de quilômetros) da Terra, o 51 Eridani b foi o primeiro planeta encontrado pelo projeto de colaboração internacional Gemini Planet Imager (GPI), projetado especificamente para descobrir e analisar novos planetas orbitando estrelas brilhantes.

    O telescópio, instalado em Cerro Pachón, território chileno, faz medições e imagens diretas, ao contrário do telescópio Kepler, o melhor “caçador” de planetas já construído, que identifica exoplanetas por meio de cálculos e deduções indiretas (ele “enxerga” os planetas segundo as sombras projetadas nas estrelas, por isso capta melhor os planetas gigantes). Ele aguça a imagem de uma estrela e, em seguida, bloqueia a luz das mesmas. Então, qualquer luz restante recebida é analisada. Esses pontos brilhantes indicam um novo possível planeta.

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    Por conseguir fazer essas imagens sem “interferências”, o GPI foi capaz de descobrir o exoplaneta menos massivo já visto pelos astrônomos e saber vários detalhes sobre sua aparência. Sendo jovem, o 51 Eridani b ainda é quente (por volta de 430 graus Celsius, enquanto Júpiter tem temperaturas de cerca de 130 graus Celsius negativos) e tem a atmosfera repleta de metano, característica dos planetas gigantes que orbitam ao redor do Sol.

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    Origens do Sistema Solar – De acordo com Bruce Macintosh, líder do estudo e professor de física na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, “o 51 Eridani b tem aspecto de um verdadeiro planeta, que realmente poderia ter se formado da mesma maneira que Júpiter”.

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    Para os astrônomos, isso é importante porque se o novo planeta evoluiu como Júpiter, há grandes chances de que todo o sistema estelar do qual ele faz parte tenha se desenvolvido como o nosso. Por meio do 51 Eridani b, os cientistas poderiam estudar a formação de um conjunto de planetas que, talvez, ofereçam pistas de como se deu a evolução dos mundos do Sistema Solar.

    (Da redação)

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