Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Acordo de Paris: líderes de países membros começam a deixar as suas assinaturas nesta sexta-feira

O objetivo é diminuir as alterações climáticas no planeta. O prazo para ratificar é até abril de 2017

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 15h57 - Publicado em 22 abr 2016, 17h05
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Nesta sexta-feira, Dia da Terra, a presidente Dilma Rousseff, cerca de 160 países e representantes da União Europeia participaram da cerimônia de abertura do Acordo de Paris contra as alterações climáticas, na sede da ONU, em Nova York. É o primeiro pacto universal de luta contra o aquecimento global de cumprimento obrigatório e de esforço para limitar o aumento da temperatura global abaixo de 2 graus e tentar reduzir essa meta para 1,5 graus. Prazo para assinar o acordo é ate abril de 2017.

    Publicidade

    Leia também:

    Publicidade

    Nível dos oceanos pode aumentar mais rápido do que o previsto, segundo cientistas

    Como as mudanças climáticas podem mudar sua dieta

    Publicidade

    Entre os assinantes estão as potências industriais do mundo e os principais emissores de gases do efeito estufa, como China, Estados Unidos, Japão e Índia. Depois de assinarem, os países devem explicitamente aprovar o Acordo de Paris por meio de práticas internas. O presidente francês, François Hollande, foi o primeiro a assinar.

    Continua após a publicidade

    Os chineses anunciaram que primeiro irão finalizar os procedimentos domésticos para depois ratificar o documento. A previsão é que isso aconteça antes da cúpula do G20, em setembro. Os Estados Unidos também afirmaram que a intenção é assinar o acordo este ano.

    Publicidade

    Para entrar em vigor, formalmente, o Acordo de Paris precisa ser ratificado por 55 países que representam 55% das emissões mundiais de poluentes.

    Brasil na ONU- A presidente Dilma Rousseff também discursou na cerimônia e assinou o documento pelo Brasil. Durante o tempo reservado para ela, o tema principal foi a importância do acordo e temas climáticas. Sem mencionar a palavra ‘golpe’, a governante comentou a crise política do país e disse que “os brasileiros saberão impedir qualquer retrocesso”, agradecendo no final a todos os líderes que expressam solidariedade neste momento.

    Publicidade

    O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu aos países membros que acelerem a adoção das novas regras sobre mudanças climáticas a fim de evitar que o mundo entre em um processo perigoso de aquecimento da temperatura. “Nunca devemos nos esquecer de que a ação climática não é um fardo. Na verdade, ela oferece muitos benefícios. O acordo pode ajudar o mundo a erradicar a pobreza, criar empregos verdes, derrotar a fome, evitar a instabilidade e melhorar a vida de meninas e mulheres”, completou o secretário-geral.

    Continua após a publicidade

    O Acordo de Paris foi adotado por todos os 196 países que integram Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), durante a Conferência de Mudança Climática da ONU, em Paris, em dezembro de 2015.

    Publicidade

    De acordo com as estimativas da organização, pelo menos 171 países vão assinar o acordo, o que significa um recorde de adesão sobre um tema. Anteriormente, a maior participação foi estabelecida em 1982, quando 119 países assinaram a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar.

    (Da redação)

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.