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Tiros, bombas e pânico no WhatsApp: uma madrugada de terror em Mococa

Criminosos fortemente armados promovem explosões e atacam agências bancárias em cidade de 68.000 habitantes no interior de SP; um guarda ficou ferido

Por Da Redação 7 abr 2021, 11h36
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  • Uma cidade pacata de 68.000 habitantes, Mococa, no interior de São Paulo, acordou assustada na madrugada desta quarta-feira, 7, com barulhos de bombas e tiros. Por volta de 1h30, os grupos de WhatsApp começaram a se manifestar, com pessoas questionando o que estava acontecendo. Demorou a cair a ficha de que se tratavam de rajadas de tiros, algo inédito na cidade.

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    Logo vídeos de câmeras de segurança de lojas da região central e de moradores começaram a ser compartilhados pelo aplicativo de mensagens. Homens encapuzados, fortemente armados, se espalharam pelas ruas no que logo foi anunciado como um roubo orquestrado a bancos. Houve explosões, e ao menos três agências bancárias foram alvos da quadrilha: Caixa Econômica Federal, Santander e Mercantil do Brasil.

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    Há menos de 3 km da região do assalto, a delegacia da Polícia Militar e a única UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) de Mococa, ambas lado a lado, foram atingidos por tiros pelos criminosos, que se dividiram durante a ação – eles ocupavam carros de luxo blindados e estavam com armamento pesado, como fuzis.

    O pânico entre a população aumentou quando surgiram informações desencontradas de que policiais haviam sido atacados e de que um guarda havia sido baleado no UPA.  Mais tarde, soube-se que o agente de segurança do UPA foi ferido por estilhaços da porta da unidade de saúde – que dias antes teve o telhado destruído por um vendaval, o que obrigou a mover o atendimento para a Santa Casa local.

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    As ações desse tipo se tornaram comuns nos últimos anos pelo país e têm sido rotuladas pela polícia como “novo cangaço”, em referência aos grupos criminosos que aterrorizavam o interior do Nordeste na primeira metade do século 20. A estratégia é parecida: grupos numerosos de bandidos fortemente armados veículos tomam cidades pequenas – onde o policiamento é menor — e praticam roubos em série.

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