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Tarso defende índio; governador ataca

Por Giancarlo Lepiani
7 Maio 2008, 08h32

O confronto dentro da reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima, colocou em lados opostos o ministro da Justiça, o petista Tarso Genro, e o governador do estado, José de Anchieta Júnior, do PSDB. Na terça-feira, Tarso defendeu os índios, dizendo que a Polícia Federal deverá “responsabilizar os pistoleiros” que feriram nove índios no local na segunda. Já o governador criticou duramente o ato dos índios.

“A invasão de segunda foi uma ação terrorista e terrorismo é difícil de conter”, afirmou o governador. Ele suspeita que a ação dos índios tenha sido “induzida” por alguém, e lembra que a área desperta “interesses internacionais”. Anchieta Júnior disse que não está defendendo “meia dúzia de empresários arrozeiros”, mas sim os interesses dos moradores de Roraima. As declarações foram feitas em Brasília.

Ao mesmo tempo, em Roraima, o ministro da Justiça, escoltado por policiais e cercado por índios, pedia calma aos invasores e prometia punir os autores dos disparos. Ele disse que os índios devem “confiar no trabalho da PF”. “Estamos aqui para investigar e responsabilizar quem causou esse incidente grave.” Dono da fazenda e prefeito de Pacaraima, Paulo César Quartieiro, do DEM, criticou o ministro.

“Ele é um irresponsável”, atacou. “Veio aqui ver o que a política indígena do governo Lula criou.” O prefeito é o líder dos produtores de arroz que tentam manter as fazendas na região designada como indígena pelo governo. Ele admite que seus funcionários atiraram nos índios, mas em defesa própria. A questão aguarda decisão judicial. Mas os índios disseram a Tarso que vão obter a área “na lei ou na marra”.

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Leia no blog do Reinaldo Azevedo:

É óbvio que foi uma burrice entrar em confronto com os índios. Eles foram lá para isso mesmo. A fazenda Depósito ocupa menos de 1% da chamada ‘reserva Raposa Serra do Sol’. É evidente que não havia qualquer ‘urgência’ na ocupação. Tratava-se de uma cilada. E os arrozeiros caíram nela. Pronto! Já se criou o clima ideal. Era o que as ONGs, os ‘indigenistas’ e o governo queriam.

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