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STF nega liminar para anular gravações de Demóstenes

As escutas mostram conversas entre o senador e o contraventor Carlinhos Cachoeira, acusado de ser o chefe da máfia dos caça-níqueis de Goiás

Por Da Redação
13 abr 2012, 15h20
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  • O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski negou o pedido de liminar feito pela defesa do senador Demóstenes Torres (GO) para anular o inquérito contra o parlamentar. Gravações da Polícia Federal revelam conversas entre o senador e o contraventor Carlinhos Cachoeira, acusado de ser o chefe da máfia dos caça-níqueis de Goiás. Com a decisão de Lewandowski, a investigação contra Demóstenes continua.

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    A reclamação foi protocolada na terça-feira pelo advogado do senador, Antonio Carlos de Almeida Castro. No pedido, ele argumenta que a competência do Supremo foi usurpada, pois Demóstenes Torres só poderia ser investigado pelo STF por ter foro privilegiado. A investigação em que foram autorizadas as escutas telefônicas das ligações feitas por Cachoeira estava sob os cuidados da Justiça Federal de primeira instância.

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    Lewandowski solicitou informações aos juízes federais da 11ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado de Goiás e da Vara Única da Subseção Judiciária de Anápolis (GO), que autorizaram escutas telefônicas envolvendo o senador.

    “O ministro só negou a suspensão do processo, não disse se as provas são válidas ou inválidas”, afirmou o advogado do senador. Ele disse ainda que está estudando o processo contra Demóstenes no Conselho de Ética e entregará a defesa no último dia do prazo, 25 de abril.

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    Acusações – O parlamentar foi atingido pela operação Monte Carlo, da Polícia Federal. As autoridades desmontaram uma extensa rede criminosa comandada por Cachoeira. Foram presos policiais militares, civis e federais que participavam do esquema. Mas a maior surpresa veio de conversas entre Demóstenes e o contraventor, interceptadas pelos investigadores. Além de ter recebido do criminoso um presente de casamento no valor de 30 000 dólares, o senador foi flagrado pedindo auxílio financeiro e negociando o uso de um jatinho de Cachoeira.

    O chefe da quadrilha também aparece negociando recursos com comparsas e, em vários trechos, cita o nome do parlamentar. Cachoeira chega a falar em “um milhão do Demóstenes”. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu ao STF a abertura de um inquérito contra o parlamentar. A corte acatou o requerimento.

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    (Com Agência Estado)

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