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Sobe para 57 o número de mortos no RS; há 67 desaparecidos

Em balanço neste sábado, Defesa Civil contabiliza 74 feridos, 32.640 desalojados e um total de 422.302 pessoas afetadas em 300 municípios gaúchos

Por Nicholas Shores Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Sofia Cerqueira Atualizado em 8 Maio 2024, 14h00 - Publicado em 4 Maio 2024, 08h54
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  • O número de mortos pelas chuvas no Rio Grande do Sul subiu para 57, de acordo com boletim divulgado pela Defesa Civil do estado neste sábado, ao meio-dia. O órgão contabiliza 67 desaparecidos, 74 feridos, 32.640 desalojados e um total de 422.307 pessoas afetadas em 300 municípios gaúchos pelos temporais.

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    “Esses números podem mudar ainda substancialmente ao longo dos próximos dias, na medida em que a gente consiga acessar as localidades e consiga ter a identificação de outras vidas perdidas”, afirmou o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite.

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    O nível do Guaíba ultrapassou neste sábado, 4, a marca dos 5 metros. Segundo os registros do Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos (SNIRH), as águas atingiram 5,04m de elevação. A medição foi realizada no Cais Mauá 6, junto ao Centro Histórico de Porto Alegre. O lago já havia superado na sexta-feira o recorde anterior, de 4,76 metros, observado em 1941.

    De acordo com as autoridades locais, há o risco de rompimento de alguns diques, entre eles o da represa do rio Gravataí. Na manhã deste sábado, o prefeito Sebastião Melo (MDB) fez o alerta e pediu que os moradores dos bairros no entorno de Sarandi, na Zona Norte da cidade, deixem suas casas. “Ontem à noite estive no dique atrás da Fiergs, que está extravasando, e conseguimos fazer a vedação, mas hoje começou um vazamento por cima do dique. Por isso, queria convidá-los a sair de suas residências e vir para os abrigos da prefeitura”, declarou.

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    Na sexta, o centro de Porto Alegre foi inundado pela água e deixou autoridades em alerta para o nível do Guaíba. Um portão do sistema contra inundações se rompeu na cidade provocando os transtornos. Locais como a rodoviária e o centro histórico da capital gaúcha foram atingidos pelas águas. Ainda há previsão de chuva para este sábado.

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    O estrago provocado levou o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) da capital gaúcha a suspender as operações das estações de tratamento de água Moinhos de Vento, São João e Tristeza, deixando dezenas de bairros com baixa pressão ou sem abastecimento.

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    “A suspensão dos trabalhos se dá em razão do alagamento das estações de bombeamento de água bruta (Ebabs), que ficam localizadas na avenida Voluntários da Pátria e Padre Cacique, respectivamente. As Ebabs são as responsáveis pela captação da água para tratamento. Não há previsão de retomada da operação”, afirma o órgão municipal.

    De acordo com o Departamento Municipal de Água e Esgotos, são estes os bairros impactados pela interrupção dos trabalhos nas três estações:

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    Na sexta, uma casa de bombas na Avenida Mauá transbordou e as águas do Guaíba invadiram as ruas da capital gaúcha. O centro histórico da cidade foi esvaziado. Porto Alegre conta com 23 casas de bombas, que são responsáveis por redirecionar as águas de volta ao lago. As instalações começaram a ser construídas após a enchente histórica de 1941.

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    Em coletiva de imprensa na sexta, o governador Eduardo Leite (PSDB) havia feito um alerta para os moradores de Porto Alegre e região metropolitana, que podem ser atingidos nas próximas horas por causa da cheia do Lago Guaíba.

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    “Todos os sistemas de proteção estão sendo postos à prova por conta de um volume muito grande e persistente de água. Uma eventual ruptura pode causar uma onda, arrastando pessoas, ferindo, machucando e até colocando em risco a vida das pessoas”, disse.

    A concessionária Fraport anunciou a suspensão dos pousos e decolagens por tempo indeterminado no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, por causa das chuvas.

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