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Serra diz que terá maioria para governar

Nas ruas de Goiânia, tucano defendeu FHC e atacou postura de Lula

Por Da Redação
11 out 2010, 21h38

Serra prometeu investimentos na construção de novos aeroportos, ampliação do aeroporto Santa Genoveva, de Goiânia, a finalização das obras da Ferrovia Norte-Sul

O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, afirmou nesta segunda que, se eleito, terá o apoio da maioria no Congresso e fará um governo voltado para a população e para o crescimento socioeconômico do País. “Vamos governar tendo a maioria no Congresso Nacional”, disse o tucano. “E não vamos dividir o Brasil em uma região contra a outra, como se fez no pré-sal”, defendeu Serra, após comício e caminhada em Goiânia.

Ele se mostrou irritado com as críticas feitas pela oposição ao Plano Real e ao governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o que considerou “uma ingratidão”. “Quando vou para o governo, não fico xingando, não sou ingrato como esse governo foi com o FHC”, afirmou durante entrevista à imprensa.

Apoiado pelo candidato ao governo de Goiás Marconi Perillo (PSDB), que disputa o segundo turno com Iris Rezende (PMDB), cercado pelos senadores Demóstenes Torres (DEM) e Lúcia Vânia (PSDB), Serra prometeu apoiar o plano tucano de transformar o Estado na quinta maior economia do País. Atualmente, Goiás ocupa a nona posição no ranking nacional.

Para que isso aconteça, Serra prometeu investimentos na construção de novos aeroportos, ampliação do aeroporto Santa Genoveva, de Goiânia, a finalização das obras da Ferrovia Norte-Sul com um ramal interligando Anápolis a São Paulo, e a duplicação de rodovias federais que cortam o Estado. Empolgado pelo calor dos militantes na cidade gerida pelo PT, também anunciou a construção do metrô e do anel viário.

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Também não perdeu a oportunidade de voltar suas críticas para Brasília. Disse que a falta de isenção de quem conduz a sucessão presidencial tumultua o processo: “O presidente da República tem que saber como se comportar numa eleição”, disse José Serra. “O Alberto Goldman, governador de São Paulo, é um bom exemplo, pois nunca usou a máquina do governo para favorecer um candidato.”

Animado – No centro da cidade, e antes de embarcar para Brasília, a caminhada dos tucanos com Serra começou na praça do Bandeirante, na avenida Anhanguera. Terminou na avenida Tocantins, em frente ao Teatro Goiânia. Serra foi recebido com festa por uma multidão. Portando bandeiras, camisetas e adesivos, cerca de cinco mil pessoas seguiram Serra, que discursou, animou a plateia com planos de governo e deu entrevistas. Jovens e mulheres ignoraram o feriadão para gritar a partir das lojas, das calçadas, das ruas e do alto dos prédios.

“Estou muito alegre em estar em Goiânia”, disse o candidato, no hangar, antes de embarcar num jatinho para Brasília. “Para mim, estar em Goiás é ganhar mais energia, confiança e força política”, afirmou. No primeiro turno, o tucano perdeu por uma diferença de 2,75% dos votos válidos. Somou 1.217.203 contra 1.301.985 votos da petista. Agora, duas pesquisas internas do PSDB de Goiás indicam Serra vencendo Dilma com vantagens que variam de 5% a 12%.

(Com Agência Estado)

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