Viaduto que cedeu em SP pode desabar, afirma secretário
Processo de escoramento foi acelerado e número de profissionais trabalhando na obra será reduzido
Piorou a situação de estabilidade do viaduto que cedeu quase 2 metros na manhã de quinta-feira 15, na Marginal Pinheiros, zona oeste de São Paulo. Nesta sexta 16, o secretário municipal de Serviços e Obras, Vitor Aly, relatou a presença de tremores, que são obstáculo no processo de escoramento da estrutura, e afirmou haver risco de desabamento, o que implicará em medidas emergenciais.
“Vamos acelerar os procedimentos e reduzir o número de pessoas envolvidas na obra, para que possam trabalhar em segurança. Existe a possibilidade de ruína. Pedimos também para a CPTM que diminua a velocidade do trem, que estava vibrando e fazendo com que a estrutura se movimentasse. Vamos acelerar o processo de escoramento, e, após estabilizar a estrutura, dar procedimento ao trabalho”, explicou Aly, em coletiva com jornalistas.
Próximo ao parque Villa Lobos, um trecho do viaduto cedeu quase 2 metros em momento no qual cinco carros passavam por sua estrutura. Especialistas ouvidos por VEJA projetam que as obras de recuperação podem durar cerca de um ano.
No momento, quase 20 quilômetros da pista expressa da Marginal Pinheiros estão interditados. Em entrevista para a Globo News, o secretário municipal de Mobilidade e Transportes, João Octaviano Machado Neto, afirmou que bloquear todas as faixas desde a entrada da via é a melhor “questão operacional” para evitar congestionamentos, pois evita afunilamento do tráfego nas saídas da pista. Não há prazo para liberação, e a Prefeitura recomenda que motoristas evitem a região.