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Rio tem mais uma vítima de bala perdida em favela ‘pacificada’

Sargento da Marinha foi ferido durante confronto entre PMs e traficantes no Morro da Mangueira, vizinho ao Maracanã, palco da abertura da Olimpíada

Por Leslie Leitão Atualizado em 22 out 2020, 16h42 - Publicado em 14 jul 2016, 20h38

No início da semana, o secretário estadual de segurança, José Mariano Beltrame, encarou com naturalidade as balas perdidas que, em menos de 48 horas, mataram quatro pessoas e feriram outras três. “Historicamente, o Rio de Janeiro é assim”, disse. Pois esta quinta-feira foi mais um dia dessa violência natural relatada pelo homem que comanda a pasta há quase uma década. Em cinco favelas consideradas pelo governo fluminense como “pacificadas”, confrontos entre policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) deixaram um morto, um suspeito baleado e um homem ferido por bala perdida. Este último episódio aconteceu numa rua de acesso ao Morro da Mangueira, que fica ao lado do Estádio do Maracanã, onde daqui a 22 dias será realizada a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos.

Por volta de meio-dia, na localidade conhecida como Olaria, uma equipe de moto da UPP foi surpreendida por criminosos e houve intensa troca de tiros. O sargento da Marinha Anderson Antônio Cavalcante de Andrade, que estava dentro de uma van passando pela Rua Visconde de Niterói, acabou baleado nas costas e foi rapidamente levado para o Hospital Quinta D’Or, que fica a menos de um quilômetro da favela. Ele passa bem. Em outro ponto da Zona Norte da cidade, no Complexo do Alemão, policiais da UPP Nova Brasília entraram em confronto com bandidos, que chegaram a atacar uma das bases do projeto na favela. Um homem identificado como Wallace Dias Batista, de 19 anos, deu entrada no Hospital Salgado Filho com um tiro no abdômen e foi operado. Na Central de Garantias da Polícia Civil, os policiais reconheceram o suspeito como tendo sido autor dos disparos.

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Os confrontos nas favelas com UPP ocorreram desde o início da madrugada. Primeiro no Morro do Borel, na Tijuca, que não deixou feridos. Depois, na Favela do Arará, em Benfica, quando Valdo da Silva Lopes, de 17 anos, acabou baleado no tiroteio. Ele chegou a ser socorrido para o Hospital Geral de Bonsucesso, mas morreu no caminho. No fim da manhã, na Ladeira dos Tabajaras, mais tiroteio, assustando moradores de Copacabana. Não houve relatos de feridos.

Ladrão de cargas é morto – Em uma outra ação policial realizada nesta quinta-feira, desta vez pela Polícia Civil no Complexo da Pedreira, em Costa Barros, mais de 100 agentes de várias delegacias especializadas desencadearam a Operação Petrus, coordenada pela Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC). O objetivo era cumprir 22 mandados de prisão e outros 15 de busca e apreensão. Boa parte dos indiciados, na verdade, já estava presa, entre eles um dos principais líderes da facção Amigos dos Amigos (ADA), Edmílson Ferreira dos Santos, o Sassá, além de seu braço-direito, Cristiano Santos Guedes, o Puma. Houve tiroteio também nesta incursão, e um dos principais assaltantes de cargas do Rio de Janeiro, Wagner Brasil Luiz Júnior, conhecido como Nem Piloto, acabou morto.

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