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Protestos no Rio e em Niterói perdem força nesta terça

Poucas centenas de pessoas se reuniram na favela da Rocinha e no Centro da cidade da Região Metropolitana, que ganharam reforço no policiamento

Por Pâmela Oliveira, do Rio de Janeiro
Atualizado em 10 dez 2018, 10h00 - Publicado em 25 jun 2013, 18h12
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  • A cidade de Niterói e o bairro da Rocinha são os protagonistas das manifestações desta terça-feira no Rio de Janeiro. Em uma concentração bem menor do que na semana passada, centenas de manifestantes se reuniram por volta das 17 horas para dar continuidade à onda de protestos que ainda toma as ruas do país. Na segunda-feira, um ato no Centro da capital também dava sinais de que o movimento pode estar perdendo força: o número de manifestantes não passou de mil, segundo a Polícia Militar.

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    Cerca de uma hora antes do início previsto para a manifestação em Niterói, que reuniu cerca de mil pessoas, o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) já havia se dirigido para a cidade da Região Metropolitana com a frota reforçada por um blindado e um caminhão com jato d’água. Segundo a Polícia Militar, balas de borracha e bombas de efeito moral também serão usados se necessário, mas jatos d’água devem passar a ser usados primordialmente, com a função de dispersar manifestantes sem correr o risco de ferir os que não estejam envolvidos com vândalos.

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    Toda precaução com a segurança mostrou-se necessária após o protesto anterior, na quarta-feira da semana passada, quando a ponte Rio-Niterói precisou ser fechada depois que um grupo de manifestantes tentou chegar à via. O ato, que começou pacífico e reuniu cerca de 10.000 pessoas, terminou com confronto e vandalismo. A Tropa de Choque foi acionada e usou balas de borracha e bombas de efeito moral para conter os mais exaltados. Um ônibus foi incendiado e a estação das barcas na Praça Arariboia, chegou a ser invadida.

    Rio – Na capital, o protesto de maior representatividade ocorreu no bairro de São Conrado. Depois de se encontrarem em frente à escola de samba Acadêmicos da Rocinha, por volta das 17 horas, cerca de 200 manifestantes iniciaram uma caminhada pela Avenida Niemeyer (que foi parcialmente interditada) até o bairro do Leblon, onde mora o governador Sérgio Cabral, num trajeto de cerca de 13 quilômetros. Por volta das 19 horas, o público era de aproximadamente mil pessoas, de acordo com a PM. Eles devem se juntar às dezenas de manifestantes que estão acampados em frente ao prédio de Cabral desde sexta-feira passada.

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    Em comunicado distribuído entre os moradores, a Associação de Moradores e Amigos de São Conrado (Amasco) pedem que o ato seja pacífico e que os participantes evitem usar máscaras ou qualquer outro método para cobrir o rosto. O policiamento ficará a cargo de agentes do 23º Batalhão da Polícia Militar (BPM), que recebeu reforços da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), totalizando cerca de 450 homens. Já de manhã, shoppings e outros estabelecimentos comerciais fecharam as portas e cobriram as fachadas com tapumes para evitar vandalismo.

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    Na Centro, dois protestos menores ocorreram de forma pacífica no início da tarde. Um deles pedia a libertação dos presos em manifestações, e o outro, em frente à Câmara dos Vereadores, tinha o objetivo de pressionar os parlamentares a aprovarem a criação da CPI dos Ônibus. Este último foi concluído com sucesso e sem incidentes – 27 assinaturas foram coletadas, dez a mais das 17 exigidas. A iniciativa de pedir a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito foi do deputado Eliomar Coelho, do PSOL.

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    O MP, agora, também vai às ruas protestar

    https://videos.abril.com.br/veja/id/ae7090066c854c06a4c4ba43031908ea

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    17h30 – Manifestantes chegam de metrô ao Centro do Rio

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    https://videos.abril.com.br/veja/id/8ae6f93a53db4af3c4448cc8f588ac6a

    18h – Em coro, multidão chama mais pessoas para as ruas

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    https://videos.abril.com.br/veja/id/8ee5fff4f0e0cc4128fdbf43080d20d0

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    18h15 – Chuva de papel picado dos prédios da Av. Rio Branco

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    https://videos.abril.com.br/veja/id/7b690cf011a1ced73eba0676d720fa18

    18h45 – ‘Sem violência’, pedem manifestantes

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    https://videos.abril.com.br/veja/id/6d13e4d284664be721a6d6f9e36e848b

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    19h30 – Policiais que faziam segurança da Alerj são atacados

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    https://videos.abril.com.br/veja/id/73a3e75da6a04ed0e1fa493ff49c4d93

    19h40 – Vândalos invadem e depredam prédio da Alerj

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    https://videos.abril.com.br/veja/id/3711ca8bacb76fdc1aa75bc825d7cbde

    19h55 – Policiais atiram ao alto para conter baderneiros

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    https://videos.abril.com.br/veja/id/e40713e0d3b4f1ea3a01a2bd4549b945

    20h – Policiais são apedrejados e agredidos

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    https://videos.abril.com.br/veja/id/be359badb5268b8de0de54155dcfb4db

    20h25 – Vândalos viram carro que seria incendiado depois

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    https://videos.abril.com.br/veja/id/f2ffd964b95c52bebf2e2b1e6259a3ca

    20h50 – Carro é incendiado no entorno do Alerj

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    https://videos.abril.com.br/veja/id/1d6e1aa45ec21fa557db830e4d6062e1

    21h10 – Bombeiros chegam e são ovacionados pela multidão

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