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Professor acusado de estupro é expulso da Universidade de Viçosa

Demissão foi publicada no Diário Oficial da União; acusações e relatos de vítimas foram mostrados em reportagem de VEJA

Por Duda Monteiro de Barros, Sofia Cerqueira, Lucas Mathias Atualizado em 26 jul 2023, 17h17 - Publicado em 26 jul 2023, 15h18

O professor Edson Ferreira Martins foi expulso do quadro docente da Universidade Federal de Viçosa após acusações, de alunas e ex-alunas, de abuso de poder, violência física, assédio moral e sexual e estupro. Conforme mostrou reportagem de VEJA em 2022, relatos de onze jovens, que levaram a um documento de mais de 800 páginas, haviam contribuído para a abertura, em 2019, de um processo administrativo disciplinar contra Martins. A demissão foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira, 25, assinada pelo reitor da instituição de ensino, Demetrius David da Silva. 

A exclusão do professor aconteceu com base na lei nº 8.112/1990, que trata sobre o regime jurídico dos servidores públicos federais. Mais especificamente pelo artigo 117, inciso IX, por “valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública”, o que, segundo a legislação, é passível de demissão. A equipe à frente da investigação na universidade também já enviou depoimentos ao Ministério Público Federal de Minas Gerais, onde corre sob sigilo de Justiça.  

Situada na Zona da Mata mineira, a Universidade Federal de Viçosa é um polo de excelência que desfruta alto prestígio, reunindo pesos-pesados da academia e produzindo pesquisas de elevado alcance. Dono de currículo abrilhantado por passagens por universidades europeias e pelo domínio de sete idiomas, Martins, pós-doutor em estudos clássicos com especialidade em Machado de Assis, é alvo de acusações de vítimas por episódios recentes, e por outros até uma década atrás

Segundo suas alunas, o professor se valia do poder do cargo e da admiração que inspirava para seduzir moças mais novas que ele, “preferencialmente as calouras”, oferecendo vagas em projetos de pesquisa e puxando papo nas redes. Conforme os relatos, as relações culminavam em brigas e, com as vítimas vulneráveis, em atos de estupro.

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