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Preso pela PF sabia qual seria tema da redação do Enem

Candidato suspeito de fraudar a redação do Enem foi preso pela PF em Macapá. Ele levava um texto pronto e foi abordado pelos policiais

Por Da redação
7 nov 2016, 19h41

A Operação Jogo Limpo, deflagrada pela Polícia Federal neste final de semana contra fraudes no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), prendeu pelo menos um homem que tentou fraudar a prova de redação. O candidato, que tem 31 anos, fez prova em Macapá (AP) e foi preso após sair do local de prova.

Agentes da PF disfarçados de aplicadores da prova abordaram o suspeito depois que ele deixou o local da prova. Ao revistarem o homem, os policiais encontraram um texto com o tema da redação do Enem, que neste ano tratou de intolerância religiosa.

O suspeito confessou que recebeu o tema por intermédio de uma amiga, na manhã de domingo. Ele foi encaminhado à Superintendência da Polícia Federal no Amapá, de onde acabou libertado após pagar fiança. O homem vai responder por fraude em certame de interesse público e pode ser condenado a até quatro anos de prisão, além do pagamento de multa.

A operação cumpriu 22 mandados de busca e apreensão em sete estados – Maranhão, Piauí, Ceará, Paraíba, Tocantins, Amapá e Pará.

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A investigação partiu da análise pela Polícia Federal e o Inep de gabaritos apresentados no Enem em anos anteriores. Foram identificadas 22 pessoas que teriam fraudado respostas e, segundo a PF, fariam o mesmo na edição de 2016 da prova.

Operação Embuste

Ainda no domingo, a Polícia Federal cumpriu 28 mandados judiciais em Montes Claros (MG). Quatro pessoas foram presas temporariamente e outras quatro levadas coercitivamente para delegacia local da PF. Os outros mandados são busca, apreensão e sequestro de bens. A “Operação Embuste”, desmantelou uma quadrilha especializada em fraudar concursos públicos.

Segundo a PF, os envolvidos já teriam fraudado outros dois concursos realizados neste ano: vestibulares na cidade de Mineiros, em Goiás, e Vitória da Conquista, na Bahia. Os policiais afirmam que os criminosos também atuariam durante a realização do Enem. Eles utilizariam meios eletrônicos para transmitir gabaritos para os candidatos.

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